Imagine a linha do tempo de Míriam Leitão costurada por livros. Ao redor deles estão suas memórias mais preciosas da infância em Caratinga, interior de Minas Gerais. Ao revisitá-los, rememora o pai, pastor presbiteriano e professor de latim, e a mãe, professora na rede pública. Os livros também a conectam profundamente com Beth, irmã mais velha. O casamento com o cientista político Sérgio Abranches também começa com um – o mais valioso de sua biblioteca: Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, do qual coleciona edições raras. É ainda por meio deles que tem eternizado, desde 2010, suas grandes histórias: já são 16 títulos publicados, com mais um a caminho. Não à toa, sentiu as lágrimas escorrerem pelas bochechas ao ver as prateleiras da Academia Brasileira de Letras (ABL) prestes a serem habitadas por eles.
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11/06/2025Links
[1] https://revistamarieclaire.globo.com/entrevista-do-mes/noticia/2025/06/a-dor-da-ditadura-em-miriam-leitao-nao-quero-que-o-estado-me-peca-desculpas-quero-que-as-forcas-armadas-pecam.ghtml