Paulo Henriques Britto (Rio de Janeiro, 1951) é escritor, tradutor e professor de tradução, literatura e criação literária na PUCC-RJ, onde cursou o bacharelado (1978) e o mestrado (1982); a instituição lhe concedeu o Notório Saber (2022). Publicou quatorze livros, todos pela Companhia das Letras, salvo indicação em contrário: oito de poesia — Liturgia da matéria (Civilização Brasileira, 1982), Mínima lírica (Claro Enigma/Duas Cidades, 1989), Trovar claro (1997), Macau (2003, publicado também em Portugal pela Babel, 2010), Tarde (2007), Formas do nada (2012), Nenhum mistério (2017) e Fim de verão (2022); dois de contos — Paraísos artificiais (2004) e O castiçal florentino (2021) —três de ensaios — Eu quero é botar meu bloco na rua, de Sérgio Sampaio (Língua Geral, 2009), Claudia Roquette-Pinto (EdUERJ, 2010) e A tradução literária (Civilização Brasileira, 2012) — e um infantojuvenil, As incríveis aventuras do super-herói Cupcake Gigante e seu fiel escudeiro Jarbas (Editora 34, 2025).
Antologias de poemas seus foram publicadas em inglês (BOA, 2007) e em sueco (Wahlström & Widstrand , 2014), e sua poesia reunida foi editada em Portugal (Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2021); seu ensaio A tradução literária foi publicado em espanhol no Chile (Ediciones Universidad Católica de Chile, 2023). Na PUC-Rio atua em duas linhas de pesquisa, tradução de poesia e poesia brasileira contemporânea, os temas principais dos artigos e capítulos de coletâneas que tem publicado ao longo das últimas décadas; alguns desses textos estão disponíveis em https://www.letras.puc-rio.br/br/docente/17/paulo-henriques-britto [1]. Traduziu cerca de 120 livros de autores de língua inglesa, como Jonathan Swift, Charles Dickens, Henry James, Virginia Woolf, V. S. Naipaul, Thomas Pynchon e James Baldwin. Na área da poesia, traduziu Byron, Wallace Stevens, Elizabeth Bishop e Frank O’Hara, entre outros. Também verteu para o inglês dez livros de autores brasileiros, inclusive obras de Luiz Costa Lima, Flora Süssekind e Ferreira Gullar. Ganhou diversos prêmios literários, como o Portugal Telecom (atual Oceanos), o Prêmio Bravo! Bradesco Prime, o da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e o da Fundação Biblioteca Nacional, e o segundo ou terceiro lugar do Jabuti em três ocasiões.
Links
[1] https://www.letras.puc-rio.br/br/docente/17/paulo-henriques-britto