
O que não está à venda
[2]Não houve entre cem milhões de mulheres uma única que merecesse a responsabilidade de um ministério.
Não houve entre cem milhões de mulheres uma única que merecesse a responsabilidade de um ministério.
A verdade é que o MinC morto acabou sendo mais valorizado do que em vida, quando acumulou mais dívidas do que elogios.
Nada como uma derrota para revelar as verdades escondidas do poder que predominou nos últimos 13 anos. Além dos imensos buracos na contabilidade pública que serão denunciados pelo próprio presidente Temer, temos agora revelados em nota oficial alguns objetivos prioritários do partido.
Para comemorar os seus primeiros 35 anos de vida, por iniciativa dos dirigentes Adir Bachur e Jossyl Nader, o Centro de Integração Empresa-Escola do Espírito Santo realizou uma sessão cultural no bonito auditório da Rede Gazeta, em Vitória.
A interpelação judicial que deputados de diversos partidos da nova base aliada governista – PP, PSDB, DEM, PPS e SD – encaminharam ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a presidente afastada Dilma Rousseff explique porque chama de golpe o processo de impeachment que sofre no Congresso é um marco importante nessa luta política que está sendo travada pela correta narrativa do que ocorre neste momento no Brasil.
Este governo está tendo de fato muitos tropeços, mas é arriscada a aposta da nova oposição de que ‘não vai dar certo’ e, por isso, o melhor é ficar bem longe do fracasso.
O Partido dos Trabalhadores, mais conhecido como PT, vive uma situação paradoxal. Ao mesmo tempo em que tem noção de que sua imagem pública está em franca decomposição, a ponto de imaginar uma frente ampla de esquerda escondendo a sigla para abrigar uma eventual candidatura de Lula em 2018, prepara um documento no seu Diretório Nacional, à guisa de autocrítica, que só não é risível por ser patético.
O governo Temer parece andar em ritmos diferentes, mais harmônico na equipe econômica, claramente comandada por Henrique Meirelles e com coerência de objetivos, confuso nos demais setores, onde se destaca no primeiro momento a figura virtuosamente híbrida de José Serra no Itamaraty, que pode atuar bem em setores que não sejam puramente econômicos.
Não sei quem disse pela primeira vez que Deus escreve certo por linhas tortas. Pessoalmente, acho que é ao contrário: Deus sempre escreve errado por linhas que às vezes são certas. De qualquer forma, os acontecimentos desta semana trágica são uma prova que dá razão às duas versões e deixam Deus numa situação parecida com a de Eduardo Cunha: não se pode mais confiar nos dois, nem em Deus, nem em Cunha. Muito menos em mim.
Moro em Copacabana, na rua Duvivier. Para quem vem de Botafogo pelo Túnel Novo, duas ruas antes é a Prado Júnior. Embora eu more ali perto, raramente caminho até lá, como fazia antigamente.
Mais difícil que matar um monstro é remover seus escombros. A frase de Ulysses Guimarães que ouvi várias vezes o Jorge Moreno, seu amigo e assessor, repetir, é muito adequada à situação que o governo Temer está vivendo nos seus primeiros dias. Se já esperava tamanha resistência interna, parece que não se preparou para tamanhas ousadias.
Se vai acontecer, não sabemos. Mas a referência do presidente Michel Temer à "democracia da eficiência", no seu primeiro pronunciamento ao assumir interinamente o cargo, é uma perfeita definição do que a sociedade busca, resumo do que motivou, a partir de 2013, os movimentos populares nas ruas do país.
Ao se exigir transparência e respeito aos cofres públicos, vale destacar no âmbito nacional a questão dos acordos de leniência.
Pelas circunstâncias que o levaram ao poder, Michel Temer, em lugar do tradicional crédito, começa com déficit de confiança.
A preocupação explicitada pelo presidente Michel Temer ontem, na sua primeira manifestação pública depois de investido no cargo, foi com os parlamentares, não sem razão. No curto prazo, ele precisará de apoio congressual para desmontar bombas deixadas pelo caminho pela administração afastada, aprovar medidas imediatas, como a mudança da meta fiscal ou a DRU, e também as reformas delicadas que pretende encaminhar para discussão.
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