
Sem culpa ou preconceito
O que mais impressiona é a naturalidade com que atletas gays têm exposto publicamente, sem culpa e hipocrisia, suas opções sexuais.
O que mais impressiona é a naturalidade com que atletas gays têm exposto publicamente, sem culpa e hipocrisia, suas opções sexuais.
Segundo Nelson Rodrigues, “Deus está nas coincidências”. Sendo assim, a presidente afastada Dilma Rousseff deveria ficar atenta à coincidência acontecida ontem. No mesmo momento em que distribuía sua “carta aos brasileiros e aos Senadores”, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki mandava abrir inquérito contra ela por obstrução de Justiça, que teria nomeado o ex-presidente ministro Chefe do Gabinete Civil apenas para dar-lhe foro privilegiado, e colocá-lo longe do alcance do juiz Sérgio Moro.
A primeira emoção forte que senti, na Olimpíada de 2016, foi quando carreguei a tocha olímpica no centro da cidade. Certamente, um sentimento único, que não se repetirá jamais.
Continua tendo repercussão negativa, por desautorizar parte importante da Lei do Ficha Limpa e representar uma politização de questões técnicas, como ressaltou em seu voto vencido o ministro do Supremo Luis Roberto Barroso, o julgamento recente do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidiu que as contas de prefeitos (e em consequência de governadores também), para serem rejeitadas, precisam ter a aprovação de 2/3 das Câmaras municipais (ou Assembleias estaduais), não sendo suficiente o parecer dos tribunais de Contas municipais ou estaduais,
No Brasil, começam a surgir apoiadores do Estado Islâmico (EI), num voluntariado à distância, disseminado em todo o território. Aí estão o Isis do Maranhão e a presença na Paraíba, para além das nossas metrópoles.
Leitor radical da moderna dramaturgia brasileira, Sábato Magaldi tomou distância da condição vitriólica de Iago, que se autodefine como um crítico, nem mais nem menos: I am nothing, if not critical. Porque Sábato era dotado ao mesmo tempo de rara sensibilidade artística e larga erudição no domínio das teorias e das técnicas teatrais, pensadas, contudo, sem apriorismos, desde uma precisa realidade cênica.
Impressiona, mais ainda, o nosso imediato futuro, com o propósito de criação de praticamente o dobro das atuais siglas.
Uma coisa é certa: não tenho medo de pensar, mesmo quando o que penso contradiz o que eu mesmo pensei e defendi. Digo isso agora porque ultimamente têm me ocorrido ideias que contrariam o que eu penso e o que os críticos e estudiosos da arte também pensam. É que a arte deve ser feita para dar alegria às pessoas, não para agredi-las ou chocá-las ou mostrar-lhes apenas o lado negro da vida.
Uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) está causando polêmica, pois altera um ponto central da Lei do Ficha Limpa, liberando a maioria dos prefeitos que são considerados inelegíveis ao terem suas contas rejeitadas pelos tribunais de contas municipais.
O tempo, as injúrias, as porradas dos "mil acidentes da carne" (Shakespeare), me obrigaram a cometer um crime que nunca passara pela minha preocupação: fazer um testamento. Há exemplos notáveis que fazem parte da literatura universal, incluindo o teatro e o cinema. "Gianni Schicchi", episódio de Dante que Puccini musicou, "A Mandrágora", de Maquiavel, a própria Bíblia que narra a compra de uma sucessão por um prato de lentilhas ("Esaú e Jacó").
O Brasil é uma potência cultural, o que ignoravam todos os que anunciaram, antes do tempo, só catástrofes e fracassos.
Acho que, se estivesse na arena, entre os dez mil vibrantes torcedores do judô, seria com certeza o único a perguntar ao vizinho se não teria segundo tempo.
A pressão por participação no governo continua determinando a atuação dos partidos políticos, o que ao mesmo tempo em que demonstra que a reforma política é fundamental, também indica que dificilmente ela passará. O próprio governo trabalha com essa lógica, como demonstra a cobrança do ministro Eliseu Padilha, Chefe do Gabinete Civil, aos partidos da base governista. Cada partido tem um ministério, e é responsável, portanto, por trazer os votos para a aprovação de projetos do governo.
A explicação mais plausível para o ataque ao carro da Força Nacional que resultou no ferimento grave de um dos soldados é também a confirmação da situação de guerra que estamos vivendo no Rio de Janeiro. Os membros da Força Nacional, por serem de outros Estados e não conhecerem o Rio, seguiram a orientação de um aplicativo e entraram por engano na Vila do João.
A votação da noite de terça-feira no Senado demonstrou que não há mais indecisos no plenário, e se os houver, são senadores que podem votar pelo afastamento definitivo da presidente Dilma. Talvez por isso ela tenha adiado mais uma vez a carta que divulgaria, propondo um plebiscito sobre novas eleições gerais.