
Sonho americano: a versão canina
[2]Convenceu-se de que o sonho americano estava prestes a se realizar. O plano era simples. O cão conquistaria Trouble
Convenceu-se de que o sonho americano estava prestes a se realizar. O plano era simples. O cão conquistaria Trouble
A Aliança das Civilizações das Nações Unidas realiza a sua primeira reunião no Brasil, no empenho de se votar uma "cultura da paz" após a catástrofe das torres, o avanço do terrorismo internacional e da desconfiança entre as culturas. Os últimos dias atestaram como, no cerne desta grande ruptura de nosso tempo, encontram-se o jogo de um irracional coletivo, as mobilizações populares, por sobre o esforço de coexistências com a diversidade, tal como pede o aprendizado democrático, para a volta à dita "cultura da paz".
Há muitos anos, numa época de negação da fé eu estava com minha mulher e uma amiga num bar, conversando, quando encontramos um velho companheiro. Ele tinha entrado para um seminário e começou a falar sem parar, sobre Jesus e seus ensinamentos. Nós o ironizamos. Na saída do bar, minha amiga apontou para uma criança que dormia na calçada. “Vê como Jesus se preocupa com o mundo?”, disse ela. “Ele colocou a criança ali para que você visse e pudesse fazer alguma coisa”, respondeu o amigo. Aquilo iniciou o meu retorno à busca espiritual.
Com o maior crescimento econômico que se registra no Brasil, aumentou na mesma proporção a busca por profissionais qualificados. Grandes empresas como a Petrobras e a Companhia Vale do Rio Doce passaram a realizar investimentos mais expressivos em recursos humanos, para suprir o déficit atual de mão-de-obra especializada, nos níveis médio e superior.
NOVA YORK - Pela primeira vez chego aos EUA - para o lançamento do meu romance Saraminda aqui e participar da 7ª Conferência Latino-Americana - e não encontro o costumeiro catastrofismo de sempre, comum entre gregos e troianos, sobre o Brasil e as desgraças que pesavam sobre nós. As perguntas que nos fazem, hoje, são diferentes de outrora, e falam surpresos sobre os bons ventos da economia, a profundidade da liderança do presidente Lula e a tranqüilidade social, sem riscos de ruptura institucional, em contraste com o que ocorre com outros países da América do Sul.
A doença e internação de Maria Emília mudaram os hábitos de Edmundo e de Sylvan
Diego nunca tinha visto o mar. Certo dia, o amigo Santiago o levou para descobrir as maravilhas do oceano. Eles viajaram durante muitos dias. Em determinada tarde, Santiago disse a Diego: “Você sabia que atrás daquelas dunas está o que a gente procura, o mar?”. Naquele momento, o coração do garoto bateu mais forte do que o normal, demonstrando a sua emoção. Ele subiu correndo as areias e, quando chegou ao topo, percebeu que estava diante do oceano. Foi tamanha aquela imensidão que o menino ficou totalmente mudo. Não falava nada. Quando ele finalmente recuperou a voz, começou a gaguejar, com os olhos lacrimejantes: “É muito grande! Ajuda-me a olhar!”.
RIO DE JANEIRO - Deus conseguiu criar o mundo com apenas duas palavras: "fiat lux!" (o ponto de exclamação não conta, é um sinal gráfico, e não uma palavra). Para explicar a necessidade da prorrogação da CPMF, Lula e a turma do governo já gastaram mais de um bilhão de palavras -e o resultado está longe de ser luminoso, possibilitando a separação das terras e das águas, a criação do Sol, das estrelas no céu e dos pássaros na Terra. De quebra, do boneco de barro do qual tirou uma costela e tudo começou.
Não se deixe assustar pela rotina. Muitas religiões usam a repetição para ajudar seus fiéis no contato com o chamado Universo Espiritual. Os adeptos dos Hare Krishna cantam a mesma frase seguidas vezes. Já os católicos usam o terço e mantêm a repetição de preces. No judaísmo, o rabino Nachman de Bratzlav sugere: “Se você não consegue meditar, deve repetir uma palavra. Não diga nada mais, apenas repita a palavra sem parar. Ela perderá seu sentido e depois ganhará um novo.
Na recente conferência de Túnis, o mundo islâmico referiu-se especificamente ao Brasil no desfecho de um encontro amplo sobre os impasses do diálogo internacional, à sombra do terrorismo do nosso tempo. Estava em causa um horizonte às vésperas de uma "civilização do medo", e do entrincheiramento das desconfianças recíprocas, acirradas pelo abate das torres gêmeas de Nova York. A mensagem básica era de que o Islã é cultura constitutivamente tolerante, e que as ações do grupo Al Qaeda e congêneres vão a um extremismo diferente dos conflitos clássicos de minorias radicais.
Um mestre Zen descansava com seu discípulo. Pegou um melão, dividiu-o e ambos começaram a comer. Seu discípulo disse: “Mestre, tudo que o senhor faz tem sentido. Dividir este melão talvez seja um sinal de que tem algo a me ensinar”. O mestre nada falou. “Pelo seu silêncio, entendo a pergunta oculta: o gosto que estou experimentando está no melão ou na minha língua?”. E o discípulo prosseguiu, até que o mestre disse: “Os mais tolos são aqueles que se julgam inteligentes e buscam interpretação para tudo. O melão é gostoso e deixe-me comê-lo em paz!".
Sabemos que a poesia é a linguagem primeira do homem. Primeira, primária, primeva, primitiva. Nem por outro motivo os primeiros livros religiosos do homem surgiram sob a forma de versículos, isto é, pedaços da linguagem com um sentido completo, ganhando cada palavra que deles, versículos, faz parte, uma concentração de significados e ao mesmo tempo uma clareza de mensagem que a transforma em ensinamentos de como se deve agir e pensar diante de uma realidade conhecida. Tivemos versículos desse tipo tanto na Bíblia como nos livros sagrados da índia, no Kalévala da Finlândia, nos textos morais de Confúcio.
RIO DE JANEIRO - A Nova Fronteira está lançando a nova obra de Ivo Pitanguy, "O Aprendiz do Tempo", histórias vivas e vividas pelo famoso cirurgião plástico, um dos cinco brasileiros conhecidos mundialmente pelo valor com que exercem a profissão.
Do monge Thomas Merton: “O reino de Deus é o reino do amor. Mas onde não existe a possibilidade de um nível de vida decente, como podemos edificar este reino? Um homem faminto não está em condições de pensar em Deus, a não ser como uma fuga para os seus próprios problemas, e isso não é um ato de fé. Há santos que superaram suas adversidades. Porém, o reino de Deus não se limita aos santos. Temos que cuidar de construir um mundo melhor: nosso desespero diminuirá, nossa vida passará a ter mais sentido, e a convivência com pessoas alegres fará tudo mais fácil para nós mesmos.
Trecho de obra do poeta Langston Hughes: “Eu conheço os rios. Eu conheço rios tão antigos como o mundo e bem mais velhos que o fluxo de sangue nas veias humanas. Minha alma é tão profunda como os rios. Eu me banhei no Eufrades, na aurora de nossa civilização. Eu fiz minha cabana na margem do Rio Congo e suas águas me cantaram uma canção de ninar. Eu vi o Nilo e construí as pirâmides. Eu escutei o canto do Mississipi quando Lincoln viajou até Nova Orleans e vi suas águas tornarem-se douradas com a tarde. Minha alma se tornou tão profunda como os rios”.
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