
Diálogo aberto
Há quem defenda, com atraso de dois séculos, o fechamento da cultura brasileira, revogando a abertura dos portos da inteligência. E a pretexto de defender "nossa boa arte", pregam um estreitamento de fronteiras para impedir a "contaminação de culturas estranhas". Essa vigilância ideológica, que remonta ao paleolítico de uma visão comprometida, seria o anjo da absurda presunção de uma defesa geográfica. Anjo sem asas, com sotaque extremista e fixação identitária.