Arno Wehling
Acadêmico (cadeira 37). Diretor das Bibliotecas
A publicação de obras significativas da cultura brasileira em diferentes áreas do conhecimento e expressão, sempre foi objetivo da Academia Brasileira de Letras. Ao longo de décadas foram editadas sua Revista e obras, clássicas e modernas, que tornaram as coleções da Casa uma das mais relevantes do Brasil.
No contexto da comemoração dos 128 anos de sua fundação, a ABL está disponibilizando no site parte significativa, já digitalizada, de sua produção acadêmica.
Não é preciso, numa época de comunicação imediata por meios eletrônicos, destacar a importância de se ter à mão, após alguns poucos toques de computador ou celular, todo um universo científico e estético. É a oportunidade que temos para multiplicar o conhecimento e facilitar a pesquisa.
Os textos já disponíveis são:
- Revista Brasileira, num total de 94 exemplares;
- Anais da ABL, num total de 10 exemplares;
- Coleção Afrânio Peixoto, de obras clássicas, 21 exemplares;
- Coleção Austregésilo de Athayde, de autores contemporâneos, 20 exemplares;
- Coleção Antônio Morais e Silva, de estudos sobre a língua portuguesa, 4 exemplares;
- Série Essencial, sobre patronos e acadêmicos falecidos, 13 exemplares.
A esses se acrescentam os Discursos Acadêmicos, rico manancial de fontes para a história cultural do país, e os 217 exemplares da Revista Tempo Brasileiro, dirigida pelo acadêmico Eduardo Portella e recentemente incorporada à ABL.
Além de 120 exemplares da Biblioteca Particular de Machado de Assis, com obras que pertenceram ao autor, resultado do Projeto de digitalização de suas obras realizado, pela Academia Brasileira de Letras, com o objetivo de preservar e facilitar o acesso do público.
Não se esgota aí, entretanto, a produção da Academia. À medida que forem sendo digitalizados novos exemplares, serão incorporados à divulgação on-line.
Com essa iniciativa, a Academia Brasileira de Letras atende a seus fins e contempla a expectativa de um de seus patronos, Castro Alves:
“Oh! Bendito o que semeia
Livros... livros à mão-cheia...
E manda o povo pensar!”