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Artigos

  • A ausência de oportunidades

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 30/06/2002

    Tornou-se comum a crítica à qualidade da educação. Não sem uma certa razão. Entretanto, não é necessária nenhuma percepção especial para concluir que o ensino médio brasileiro passa por um processo de explosão quantitativa. É possível estimar para os próximos três anos a meta de 10 milhões de alunos. Como o ensino superior está longe de acompanhar esse crescimento, também não é difícil supor que haverá uma imensa crise na sociedade brasileira, pela ausência de oportunidades de formação e emprego.

  • A importância da primeira infância

    O Fluminense (Niterói - RJ) em, em 19/05/2002

    Como educador, não posso deixar de valorizar a conceituação cientificamente consagrada. Os primeiros seis anos de vida são decisivos na formação da personalidade do ser humano. Somos o que virá depois. Partindo desse princípio freudiano, não muito conhecido das nossas autoridades, devemos dar uma atenção toda especial à educação infantil. O cérebro de uma criança ganha o seu peso normal exatamente nessa fase, quando bilhões de neurônios disputam espaços em nossas cabeças.

  • Educação na Nova Inglaterra

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ) em, em 30/04/2002

    As economias são distintas. As populações também. Uma é rica e poderosa. A outra está à procura do seu melhor caminho, sem deixar de ser emergente. É claro que, em tais circunstâncias, qualquer comparação peca pela base. Referimo-nos à educação comparada de nível médio dos Estados Unidos e do Brasil.

  • Aprender para a vida

    Jornal do Comércio (SP) em, em 09/03/2002

    Uma das características do taylorismo era o trabalho até os limites permitidos pela fadiga. Quando ela se pronunciava, trocava-se o trabalhador por outro, sem a menor contemplação. Não havia jornada de trabalho, aposentadoria, licença-maternidade, nada disso. E não foi há tanto tempo assim (menos de 100 anos).

  • Horizonte infinito

    O Globo em, em 25/01/2002

    Estamos vivendo os tempos da chamada "rodada do milênio", cuja maior característica é a eliminação de barreiras de toda sorte. No mundo da educação, complexo e fascinante, busca-se uma solução global, com a escola multicultural de que carecemos. O comércio eletrônico está na pauta de todas as negociações da Organização Mundial do Comércio, e por uma razão objetiva: representou um movimento de 300 bilhões de dólares na virada do século.

  • Apesar de tudo, desempregado

    A Gazeta - Vitória - ES,, em 30/04/2001

    A situação dos que se formam, em qualquer nível de ensino, é das mais delicadas. A crise de empregabilidade pegou o país em cheio, não discriminando se o formando completou o ensino médio ou o ensino superior. Assim, os casos apresentados na televisão, que chocam a população, estão se tornando cada vez mais comuns. O engenheiro dos sucos é um emblema da situação. Ele jogou fora cinco anos de estudos na Faculdade de Engenharia, para faturar na venda dos seus produtos deliciosos. Pelo menos assim não morre de fome. Outro caso sintomático aconteceu na Academia Brasileira de Letras.

  • Aposta no conhecimento

    Jornal do Commércio - Rio de Janeiro - RJ,, em 25/03/2001

    Países desenvolvidos que não estão felizes com os rumos da sua educação tomam providências imediatas. Foi assim nos Estados Unidos, quando o Japão emergiu como principal “tigre asiático”.

  • Leia mais

    Diário do Comércio - São Paulo - SP,, em 21/01/2000

    São vários os projetos em curso para a valorização do gosto pela leitura. Temos o consagrado "Leia Brasil", com os seus dezesseis caminhões espalhados por diversos municípios brasileiros de seis Estados; existe o "Paixão de Ler", que foi lançado neste ano na Academia Brasileira de Letras, com o ator Paulo Betti interpretando Machado de Assis de forma admirável; há o trabalho que é feito pelo "Jornal de Letras" em termos de circulação; tem o projeto "Hora da Leitura", criado pelo governo do Rio, para todas as 2.500 escolas estaduais, e agora tomamos conhecimento do "Leia Mais".

  • Josué Montello e o barco de desliza pela superfície do lago

    Como um dos mais antigos membros da Academia Brasileira de Letras, sou logo chamado pelo presidente Marcos Vilaça a falar sobre o escritor e professor Josué Montello na sessão da saudade. O que dizer de original sobre o autor de Os tambores de São Luís, falecido no último dia 15, aos 88 anos, depois de longa enfermidade? Todos têm uma palavra de carinho e respeito, contrariando uma preocupação de Josué: ''Veja lá, seu Arnaldo. Considero você como filho. Quando eu partir desta vida, não deixe ninguém me criticar indevidamente''. Tivemos cerca de 50 anos de convívio, incluindo os tempos de Manchete.

  • O livro do futuro

    O escritor italiano Umberto Eco considera que o livro permanecerá para sempre no conjunto dos materiais pedagógicos. Sua tese avança na idéia de que tudo poderia melhorar muito se produzíssemos livros baratos, sem tantas cores exuberantes. Seriam em preto e branco, utilizando computadores de baixo preço.

  • A missão do mestre

    Procuramos identificar o aluno ideal. Sempre fica faltando alguma característica. Com o professor é a mesma coisa. Podemos, na modernidade, chegar ao mestre quase ideal, sobretudo a partir da realidade de que a escola mudou. E mudará sempre.

  • A clonagem de trabalhos e a nova pedagogia

    O assunto é delicado e hoje objeto de graves preocupações por parte de professores e especialistas. Escolas atentas e com um bom projeto pedagógico estão valorizando o emprego de manuscritos, sobretudo em aulas de Língua Portuguesa, para evitar que alguns alunos pretensamente espertos retirem seus textos dos abundantes e nem sempre valiosos sites existentes na Internet.

  • O caminho da excelência

    Acreditamos que uma direção eficiente, professores valorizados e alunos incentivados são a base indispensável para fazer a educação acontecer. A importância desses três elementos é a mesma, pois, se qualquer um dos pilares falhar, o processo educacional fatalmente será prejudicado.

  • O rio de todas as cores

    O Rio de Janeiro é um Estado de todas as cores, de gente essencialmente alegre e realizadora, o que nos leva a crer que aqui nasceu o bom humor do povo brasileiro. O fotógrafo Pércio Campos decidiu, com extraordinária sensibilidade artística, fazer um retrato inédito do nosso Estado. Pércio realizou um documentário fotográfico com temas diversificados, como a arquitetura, a cultura, os sabores, a paisagem, a força e a luz do Estado fluminense.