Isolados no mundo
Já tivemos um governo cujo embaixador em Washington, Juracy Magalhães, dizia que “o que é bom para os Estados Unidos, é bom para o Brasil”.
Já tivemos um governo cujo embaixador em Washington, Juracy Magalhães, dizia que “o que é bom para os Estados Unidos, é bom para o Brasil”.
A explicação oficial, que o chanceler Ernesto Araujo está dando, de que não há nenhum problema político com a China, é apenas burocracia, evidentemente não é verdade; é parte da verdade.
A biografia do capitão Jair Messias Bolsonaro feita do CEPEDOC da Fundação Getúlio Vargas é uma exemplar sucessão de fatos que o levaram à presidência da República devido à leniência com que foi tratado, tanto no Exército quanto no Congresso, onde atuou como deputado federal por 27 anos.
O Brasil vai ficar, como se previa, isolado do mundo, pária na comunidade internacional, porque está na contra mão do mundo.
Em meio à confusão promovida pelo seu governo no início atrasado da vacinação nacional contra a Covid-19, o presidente Bolsonaro achou tempo para fazer o que mais gosta: ameaçar o país com uma intervenção militar.
Bolsonaro está se desmoralizando mais a cada dia.
Há a perspectiva de um novo atraso, esse ainda mais grave, no calendário nacional de vacinação, pois o envio do IFA ( Ingrediente Farmacêutico Ativo) para a produção na Fiocruz das doses de vacinas da AstraZeneca/Oxford ainda não foi liberado pelas autoridades da China.
O dia D da vacinação no Brasil, anunciado finalmente pelo governo, pode vir a ser D + 1, ou D + 2, vai-se saber, por um problema de logística, que é exatamente a especialidade que fez o General Eduardo Pazuello ser nomeado ministro da Saúde depois que dois médicos foram sacrificados no altar do populismo bolsonariano.
A análise do Vice-presidente, Hamilton Mourão, que para ele é definitiva, além de ser preconceituosa, é impossível de ser testada.
Como a democracia nos Estados Unidos, apesar dos últimos acontecimentos, continua sólida, a notícia saiu na edição digital do New York Times sem grande destaque.
Ao afirmar que a vacinação acontecerá no dia D e na hora H, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, demonstra que não tem a menor condição de estar à frente de um ministério civil.
A senadora Simonte Tebet, do MDB, seria a melhor opção para a presidência do Senado.
O presidente Jair Bolsonaro tem um projeto de poder muito perigoso.
Ao afirmar que a vacinação acontecerá no dia D e na hora H, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, demonstra não ter a menor condição de estar à frente de um ministério civil.