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Artigos

  • Euclides e a Amazônia

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 20/12/2005

    Em comemoração ao centenário dos trabalhos da Comissão de Reconhecimento do Alto Purus, dirigida por Euclides da Cunha, a Academia Brasileira de Letras (ABL) acaba de publicar uma nova edição do livro "À margem da história", em que outros países sul-americanos se conheciam e se desconheciam.

  • O incerto e o duvidoso

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 20/12/2005

    Leitores indignados estão mandando e-mails truculentos às Redações e aos colunistas estupefatos diante da pesquisa que apontou Orestes Quércia na liderança de votos para a próxima sucessão em São Paulo.

  • As esquisas de opinião

    Diário do Comércio (São Paulo), em 20/12/2005

    A difusão da Psicologia como ciência pelas universidades americanas no começo do século XX deu origem a um ramo dela, a Psicologia Social, estudo psicológico do fatos sociais, numa época dos Estados Unidos em que a humanização crescente criava problemas que precisam ser analisados cientificamente por uma ciência já codificada.

  • Afonso Arinos

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 19/12/2005

    A genealogia, em seu estrito sentido, rezam os dicionários, é o estudo da ciência com a finalidade de determinar a origem das famílias. Todavia, é necessário vê-la também como algo fundamental para o conhecimento da vida de um povo, conforme entendimento de Foucault ao considerar como seu objeto ''identificar as relações do poder que deram origem a idéias, valores ou crenças''.

  • Desistindo de Natal

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 19/12/2005

     Segundo pesquisa do instituto Ipsos, encomendada pela Associação Comercial de São Paulo, 32% dos consumidores não pretendem fazer compras neste Natal. Folha Dinheiro, 9 de dezembro de 2005 

  • Bola dividida

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 19/12/2005

    Não admiro Lula como presidente, mas como pessoa competente, no sentido de que é capaz de competir, mesmo perdendo, como perdeu três eleições presidenciais. Daí a estranheza de sua recente declaração: só competirá na próxima eleição presidencial se for para ganhar.

  • Dois estilos

    Diário do Comércio (São Paulo), em 19/12/2005

    As pesquisas de opinião estão obtendo respostas às consultas que fazem sobre o próximo pleito presidencial, citando os nomes do prefeito José Serra e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

  • Homem múltiplo

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 18/12/2005

    É difícil administrar a educação numa cidade do porte de São Paulo. A população é altamente expressiva, com bolsões de atraso em boa parte fruto da migração interna muito intensa, sobretudo do Nordeste. Mesmo assim, o médico, educador e pesquisador José Aristodemo Pinotti utiliza toda a sua experiência, que não é pouca, para encontrar as melhores soluções que atenuem a gravidade dos problemas encontrados. Ele foi reitor da Unicamp, com brilhante atuação, razão pela qual nada lhe é estranho, nessa área, onde tem ainda a vivência da presidência do Instituto Metropolitano de Altos Estudos, cujas pesquisas têm se revelado muito positivas na conquista da qualidade entre os alunos da UniFMU.

  • Será saudade?

    O Globo (Rio de Janeiro), em 18/12/2005

    Luta vã, a de tentar mudar de assunto todo domingo, sem conseguir. Ia tratar de um assunto sério, como a minha volta ao calçadão - manhã, naturalmente. Não mudei absolutamente de idéia quanto a andar no calçadão, que continuo achando uma das atividades mais chatas jamais concebidas e nunca, depois de meses de insistência, senti o famoso bem-estar pós-caminhada. Meio danoso para minha auto-estima, porque devo ser alguma espécie de anormal, a quem sempre será negado o inefável barato das endorfinas. Padeço do que um médico poderia xingar de anendorfinia, privado de nascença dessas fantásticas substâncias. E há também as humilhações adicionais, como a do capenguinha que curte com minha cara, me deixando a comer poeira com quatro ou cinco de suas passadas fulminantes. Devia haver alguma norma contra a manobra empregada por ele, um impressionante movimento giratório nos quadris, que lhe transforma as pernas num compasso enorme e, que, em rotatividade turbinada, o põe a quilômetros de mim em poucos segundos.

  • Flta de criatividade

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 18/12/2005

    Não fui eu. Foi o presidente da República quem falou em golpismo. Tentou amedrontar a nação que já vive amedrontada, não pela possibilidade de um golpe, mas por não saber até onde o mar da corrupção arrastará a nação.

  • Um obstinado e discreto gênio da literatura

    O Globo (Rio de Janeiro), em 17/12/2005

    Costuma-se dizer que o desinteresse relativo à vida de Machado de Assis (1839-1908) é simetricamente proporcional ao interesse gerado por sua obra: enquanto a produção literária de Machado não cessa de ser mais e mais valorizada, sua biografia estamparia apenas o morno transcurso de um exemplar funcionário público, de um esposo fiel e devotado à dona Carolina, de um ser algo distante das questões políticas, e, juntando-se as duas pontas da existência, de alguém que, vencendo barreiras da origem étnica e de uma frágil constituição física, alçou-se ao posto de nosso escritor máximo, tornando-se também o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras.

  • Penicos e escarradeiras

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 17/12/2005

    Ignorante em economia, leigo em mercado e negócios, nunca entendi por que uma lata de sardinhas da mesma marca e tamanho custa tanto em determinada loja e custa menos ou mais em outra. Já me explicaram. Ou não entendi ou esqueci.

  • O preço da cabeça de Dirceu

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 16/12/2005

    Nenhuma arruaça ou estrépito se seguiu ao placar contundente da derrubada de José Dirceu na Câmara. Embotaram-se até, gestos ou comentários, diante de um vazio que não some pela mera retomada das rotinas da casa, quando os ritos se cumprem, por demais, para aspirar-se a qualquer mudança. Pretendeu-se dar conta da crise, por uma lógica primária de compensação política. Mas a cassação aponta a um crescente desconforto-cidadão, que talvez seja o primeiro saldo de um amadurecimento político face aos golpismos moralistas, da tradição do País, reptado pelas eleições de 2002.

  • Um terremoto que não valeu

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 16/12/2005

    O ano político já foi. No balanço, pesam mais as denúncias e revelações do que os resultados concretos. Ainda estamos no terreno de conclusões e ambigüidades. Sob pressão da sociedade, foram entregues duas cabeças aos tigres.