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ABL na mídia - Veja - O que pensa o novo imortal da ABL, Edgard Telles Ribeiro

 

O escritor, cineasta e diplomata aposentado Edgard Telles Ribeiro, 80 anos, foi eleito para a cadeira 27 da Academia Brasileira de Letras, deixada por Antonio Cícero, compositor e poeta brasileiro que morreu em outubro, aos 79 anos. Semanas antes da eleição, o novo imortal da ABL conversou com a coluna GENTE sobre as expectativas para a vaga e disse que se sentia em sintonia com os projetos recentes da academia, no sentido de “valorizar e aprofundar abordagens cada vez mais diversas e inclusivas no âmbito de uma agenda cultural que espelhe os desafios existentes em um país como o Brasil”.

Ainda na conversa, o romancista opinou sobre a pesquisa divulgada recentemente que apontou a diminuição da leitura no país. “Só posso imaginar que a ABL esteja pronta e habilitada a participar, dentro de suas áreas de competência, desse mutirão do qual idealmente deveriam igualmente fazer parte todos os setores pensantes deste país, no âmbito público quanto privado”, comentou o escritor, que já publicou mais de 15 livros.

Diplomata aposentado, Edgard foi embaixador brasileiro na Nova Zelândia, nos Estados Unidos, no Equador e na Guatemala. Ele contou à coluna que, ao longo dos 48 anos dedicados ao Itamaraty, trabalhou na área cultural e publicou uma tese acadêmica, na qual explica que “onde a política, o comércio e a economia por vezes falham, a cultura sempre prevalece”.

Além de Edgard Telles Ribeiro, disputaram a vaga Lucas Pereira da Silva, Tom Farias, José Efigênio Eloi Moura, Eduardo Luiz Baccarin-Costa, Ruy da Penha Lôbo, João Calazans Filho,Martinho Ramalho de Melo, Alda Nilma de Miranda, Chislene de Carvalho, J. M. Monteirás, Remilson Soares Candeia e Antônio Porfírio de Matos Neto.

Após a escolha, o presidente da Academia, Merval Pereira, destacou o trabalho do novo membro da ABL, incluindo a carreira de diplomata. “Ele foi finalista do prêmio Jabuti com seu novo romance. Edgard foi eleito por ser um romancista, e não um diplomata, mas como diplomata também trabalhou na área cultural, inclusive com Gilberto Gil ministro da cultura. Então, ele tem mais essa vantagem para a Academia, a experiência com a cultura vai nos ajudar muito”.

Matéria na íntegra: https://veja.abril.com.br/coluna/veja-gente/o-que-pensa-o-novo-imortal-da-abl-edgard-telles-ribeiro/

12/12/2024