
O quarto de Fernando Pessoa
Nada a reclamar, ao contrário. Foi sempre bom. E trata-se do livro, sobre Pessoa, mais vendido e mais traduzido no mundo (12 países). Digo só para me gabar, deve ser a idade.
Nada a reclamar, ao contrário. Foi sempre bom. E trata-se do livro, sobre Pessoa, mais vendido e mais traduzido no mundo (12 países). Digo só para me gabar, deve ser a idade.
Lisboa. Já que ando por aqui, na terrinha, lembro que na Revista de Comércio e Contabilidade, que dirigiu com o cunhado Cetano Dias (6 números), o poeta Fernando Pessoa constatou que "estão cheias as livrarias de todo o mundo de livros que ensinam a viver".
Lisboa. Seguem mais conversas, hoje só com jornalistas e afins, em livro que estou escrevendo (título da coluna).
Somos hoje um Brasil radicalizado, fraturado, cada vez mais longe do país cordial sonhado por tantos. Urbi et orbi, o mundo inteiro segue nessa trilha. Mata-se nos Estados Unidos e celebra-se essas mortes, por aqui, alegremente. Rindo. Um escritor gaúcho até dá parabéns, aos dois filhinhos do finado, que não vão mais precisar conviver com ele nos próximos anos. Médicos, que tem a função de salvar vidas, celebram a pontaria do atirador.
Na última semana vimos, aqui nestas páginas, como nasceu o Tribunal do Santo Ofício na França (em Orleans, 1022); e como se espraiou, primeiro para Espanha (em 1478) e depois a Portugal (em 1536). Registramos também como funcionava, em Autos de Fé que semearam o terror nessas terras.
Bom lembrar como tudo começou: "Lei de 11 de agosto de 1827. Dom Pedro Primeiro por graça de Deos e unanime Acclamão dos povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpetuo do Brasil fazemos saber a todos os nossos Sudditos que a Assembleia Geral Decretou
Agosto é o mês dos advogados.
Robert Oppenheimer gostava de ver, durante horas, barcos passando sem pressa no Rio Potomac (Virgínia Ocidental). Talvez porque lhe lembrassem todos nós, habitantes da terra, que como aquelas embarcações navegamos nas águas do tempo. Não só ele, como chefe; todos, no grupo do Projeto Manhattan, eram pessoas sensíveis.
A regra mais virtuosa, se tentarmos enquadrar a conduta humana, será sempre a de ser reto. Decente. Simples assim. Mas, aqui, já chamo atenção para o fato de que a ética dos homens comuns é a dos meios, em que meios e fins têm ambos que ser moralmente corretos; e ela deve (deveria) prevalecer sobre a Ética das Responsabilidades, de que falava Max Weber (A ética luterana...), a dos homens públicos. Uma ética, esta última, só dos fins, em que importa sobretudo ter sucesso.
Escreveu o amigo e mestre engenheiro Sócrates Times de Carvalho Neto. Talvez inspirado por artigo sobre outro amigo, Mané Tatu, que contou dos horrores que sofreu num exame que fez, Cintilografia. O texto me mandou até com título, Piripaque, e assim fica para todos os fins de Direito.
No programa Em Pauta da Globonews, na sexta da semana passada, o jornalista Guga Chacra deu importante opinião em defesa da Liberdade de Expressão.
Continuando essas conversas que começaram no São João, com cantadores e afins, em livro que estou escrevendo (título da coluna). Encerrando a série.
Sobral Pinto, mais que grande advogado, foi sempre símbolo de correção. E, para seus colegas de profissão, um exemplo. Participou, ativamente, na campanha de JK à presidência da República (em 1955). E, já no governo, Juscelino o indicou para vaga deixada, no Supremo, pela aposentadoria do ministro Frederico de Barros Barreto. Algo não apenas esperado por todos, sobretudo justo. Ele simplesmente merecia.
Mais conversas, nas vésperas do São João, hoje só com cantadores e afins, em livro que estou escrevendo (título da coluna). Parte, apenas, o restante ficou para a próxima semana, vésperas de São Pedro.
Cláudio Manuel, filho do grande José Cláudio (os dois pintores), é mais conhecido como Mané Tatú. Um apelido que vem desde os tempos em que podia pegar o bicho do mato, e comer, sem cometer crime inafiançável. Foi fazer esse exame, Cintilografia do Miocárdio, para "avaliar o fluxo sanguíneo nos vasos e artérias que irrigam o coração", e contou como foi.