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Acadêmico e professor Eduardo Portella fala, na ABL, sobre “Tradição e renovação na crítica brasileira”

 

O Acadêmico e professor Eduardo Portella fez a palestra de abertura do ciclo “Os críticos pelos críticos” – Tradição e renovação na crítica brasileira – , sob coordenação do Acadêmico Arnaldo Niskier.  A conferência aconteceu no dia 4 de agosto, terça-feira, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca.

Foram fornecidos certificados de frequência.

O Acadêmico Antonio Carlos Secchin é o coordenador-geral dos ciclos de conferências de 2015.

“Os críticos pelos críticos” terá mais três palestras, sempre às terças-feiras, no mesmo local e horário, com os seguintes dias, conferencistas e temas, respectivamente: dia 11, Paulo Franchetti, A crítica literária no Brasil hoje; 18, Roberto Acízelo, Os críticos do Romantismo; e dia 25, Renato Lessa, A crítica sociológica.

Saiba mais

Sexto ocupante da Cadeira nº 27, eleito para a ABL em 19 de março de 1981, Eduardo Portella é Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco. Também estudou em instituições europeias de ensino superior: Filologia, Romanística, Crítica Literária e Estilística com Dámaso Alonso e Carlos Bousoño, e Filosofia com Xavier Zubiri e Julián Marías, em Madri; frequentou as aulas de Bataillon, no Collège de France, em Paris; na Faculdade de Letras, assistiu a aulas de Giuseppe Ungaretti, sobre Literatura Italiana, em Roma.

Estreou em livro, em 1953,  com Aspectos de la poesía brasileña contemporânea, tese apresentada na I Jornada de Lengua y Literatura Hispanoamericana, em Salamanca. Fez opção pela docência universitária, inicialmente em Madri, na Faculdade de Letras da Universidade Central de Madri. Em Recife, na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade Federal de Pernambuco, prosseguindo no Rio de Janeiro, na Faculdade de Letras da UFRJ. Em 1979, foi designado Ministro de Estado da Educação, Cultura e Desportos. E impôs uma posição clara pela abertura, contra a censura e qualquer forma de arbítrio.

Em 1988, foi nomeado Diretor Geral Adjunto da Unesco, cargo que ocupou por cinco anos consecutivos. Foi eleito, para o período de 1997-1999, pelo colegiado superior, Presidente da Conferência Geral da Unesco. Coordena, desde 1998, o Comitê Chemins de la Pensée (Unesco-Paris). E foi eleito em 2000, e reeleito em 2003, Presidente do Fond International pour la promotion de la Culture (Unesco-Paris). Dessas funções se desligou em 2009, para se dedicar à edição de suas obras reunidas, publicadas e por publicar.

Regressando ao Brasil, e então designado Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, continua ministrando seus cursos na Faculdade de Letras, em nível de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado. É também membro da Academia Brasileira de Educação.

03/08/2015

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