Durante o mês de junho, a Academia Brasileira de Letras realiza a quarta edição do Ciclo de Conferências 2007 com a série "Espaços da Mídia". Sob a coordenação do acadêmico Murilo Melo Filho, diversos intelectuais vão analisar os principais componentes da mídia brasileira.
Hoje, no Salão do Petit Trianon, o jornalista e pesquisador Ricardo Cravo Albin apresenta "O rádio no Brasil". Colaborador de “O Globo” e crítico de MPB do jornal "O Dia", o musicólogo representa o país em conclaves internacionais sobre cultura popular e música.
Conheça o conferencista:
Ricardo Cravo Albin
Nascido em Salvador (BA), em 20 de dezembro de 1940, Ricardo Cravo Albin tem formação em Direito, Ciências e Letras pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil. Porém, a sua paixão pela música popular brasileira fez com que se tornasse historiador de MPB, crítico e comentarista.
Entre 1965 e 1971, foi o estruturador e o primeiro diretor do Museu da Imagem e do Som (MIS). Membro titular do PEN Clube desde 1998, atualmente supervisiona o Dicionário Cravo Albin de MPB - com cerca de 7.000 verbetes - em convênio com o MinC – Fundação Biblioteca Nacional e FAPERJ.
Dentre seus últimos trabalhos estão "Índia, um roteiro bem e mal humorado" (1997), "MPB – A história de um século" edição trilingüe da FUNARTE (1998), "Um olhar sobre o Rio – crônicas indignadas e amorosas – anos 90" – Editora Globo (1999), "MIS – rastros de memória" (2000), "Driblando a censura ou De como se pulverizou o cutelo censório nas diversões públicas do Brasil" (2002), "O Livro de Ouro da MPB" – Ediouro (2003), "Tons e Sons do Rio de Janeiro de São Sebastião" – Instituto Cultural Cravo Albin (2005), "Maria Muniz, a sherazade do rádio" – A. Jacobson Estúdio (2006), "MPB-Mulher" – Instituto Cultural Cravo Albin (2007) e "Dicionário Houaiss Ilustrado da MPB" (2006).
Participou da luta contra a censura representando os autores de rádio e TV no Conselho de Defesa da Liberdade de Expressão, em Brasília (1980-1991), e ocupou a presidência da Embrafilme e do Instituto Nacional de Cinema (1970-1971). Cravo Albin criou vários prêmios culturais como Golfinho de Ouro e Estácio de Sá para o Museu da Imagem e do Som do Rio, além da Coruja de Ouro para o então Ministério da Educação e Cultura.
Em 2001, lançou o site Dicionário Cravo Albin da MPB. No mesmo ano, criou o Instituto Cultural Cravo Albin (ICCA) para o qual doou todos seus bens e coleções. O Instituto passou a ser amparado por diversos conselhos compostos por cariocas notáveis. Em 2002, foi convocado para presidir o Conselho Empresarial da Cultura da Associação Comercial do Rio de Janeiro e em 2004, o Conselho de Cultura do Estado do Rio de Janeiro.
12/06/2007 - Atualizada em 11/06/2007
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