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Acadêmico José Murilo de Carvalho coordena, na ABL, o seminário “Brasil, brasis” de outubro intitulado “Brasil, país sem futuro?”

 

A Academia Brasileira de Letras deu continuidade à sua série de seminários “Brasil, brasis” de 2019 com o tema Brasil, país sem futuro? A coordenação é do Acadêmico e escritor José Murilo de Carvalho (sexto ocupante da Cadeira 5, eleito em 11 de março de 2004) e contou com as participações do economista Armando Castelar e do escritor Julio Ludemir. O coordenador-geral dos seminários “Brasil, brasis” de 2019 é o Acadêmico e professor Domício Proença Filho. O evento foi realizado no dia 29 de outubro, terça-feira às 17h30, no Teatro R. Magalhães Jr. (Avenida Presidente Wilson, 203 – Castelo, Rio de Janeiro.)

O Seminário Brasil, brasis, com entrada franca e transmissão ao vivo pelo Portal da ABL, tem o patrocínio do Bradesco.

Os Convidados

Armando Castelar Pinheiro é coordenador de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV) e professor da Escola de Direito-Rio da FGV e do Instituto de Economia da UFRJ. Anteriormente, trabalhou como analista da Gávea Investimento, pesquisador do IPEA e chefe do Departamento Econômico do BNDES. Castelar é ph.D em economia pela Universidade da Califórnia (Berkeley), mestre em administração pela COPPEAD/UFRJ e em estatística pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), e engenheiro eletrônico pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). É articulista dos jornais Valor Econômico e Correio Braziliense.

Julio Bernardo Ludemir nasceu no Rio de Janeiro, mas foi criado em Olinda, Pernambuco. Estudou jornalismo, mas nunca concluiu o curso. Tem dez livros publicados, a maioria ambientados nas favelas cariocas. A reportagem “Rim por Rim” foi finalista do Prêmio Jabuti de 2008. É um dos roteiristas de “400 contra um”, que o cineasta Caco de Souza adaptou da autobiografia de William da Silva Lima, um dos criadores do Comando Vermelho.

É um dos idealizadores da FLUP, Festa Literária das Periferias, cuja principal característica é acontecer em favelas cariocas. A iniciativa ganhou o prêmio Faz Diferença de 2012 do jornal O Globo, o Excellence Awards de 2016 da London Book Fair e Retratos da Leitura de 2016 do Instituto Pró-Livro.

É também um dos idealizadores da Batalha do Passinho, que levou para Londres e Nova York. Com os dançarinos do Passinho, criou o espetáculo “Na Batalha”, primeiro grupo de funk a se apresentar no Teatro Municipal do Rio deJaneiro, tema de documentário que estreou em 2016.

23/10/2019

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