A Academia Brasileira de Letras promove hoje, 7 de abril, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., a palestra ilustrada intitulada "O ano Liszt - 200 anos de nascimento", pelo Acadêmico Luiz Paulo Horta.
O evento, com patrocínio da Petrobras, terá entrada franca e transmissão ao vivo pelo Portal da ABL.
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Franz Liszt nasceu na Hungria em 22 de outubro de 1811. Iniciou seus estudos com o pai e se apresentou, publicamente, pela primeira vez, aos nove anos.
Foi para Viena a fim de aperfeiçoar seus conhecimentos e acabou participando de vários concertos públicos. Estudou com Antonio Salieri e Carl Czarny (que foi aluno de Beethoven). E, aos quatorze anos, o jovem pianista húngaro compôs sua primeira ópera, em um ato, Don Sancho.
É em Paris que seu talento se destaca. Em pouco tempo, torna-se presença marcante em meios artísticos e intelectuais, tendo entre seus amigos Chopin, Berlioz, Schumann, Victor Hugo, Lamartine, Heinrich Heine e outros grandes nomes do movimento Romântico, do qual Liszt é um dos expoentes máximos.
No ano de 1842, Liszt vai para Weimar (Alemanha), onde assume o cargo de mestre-capela (similar a um diretor musical). Esse fato é fundamental em sua vida, pois passa a ter crescente interesse pela música orquestral e pela ópera italiana. Conhece, inclusive, Richard Wagner.
As composições de Franz Liszt são voltadas para o piano. Todavia, foi criador de uma forma musical que seria, futuramente, adotada por outros compositores: o Poema Sinfônico. Mas o que garantiu uma maior divulgação a públicos mais amplos foram as rapsódias húngaras ( a número dois era muito utilizada em desenhos animados).
Dentre suas obras, destacam-se: o Concerto para Piano em mi Bemol; os poemas sinfônicos Os Prelúdios, Orfeu, Mazzepa, As Rapsódias Húngaras números 2 e 5; a Dança Macabra, para piano e orquestra; e a brilhante Fantasia Húngara, também para piano e orquestra.
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7/4/2011