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“Grafitismo: a arte das ruas” é tema de abertura do “Seminário Brasil, brasis” de 2011

 

A Academia Brasileira de Letras promoveu a abertura do “Seminário Brasil, brasis”, que debateu o tema “Grafitismo: a arte das ruas”.

O pátio da ABL, a partir das 15h, virou um palco de hip-hop e rap e terá uma grande parede de madeira branca para que  80 artistas populares - sob coordenação da Cufa (Central Única das Favelas) - se exibam. No grafite estiveram presentes Rena, Taruga, Bns, Life e Tha, integrantes do Núcleo TRACON (traços e conflitos), e Dj´s e Mc´s do Break.

Sob a coordenação geral do Acadêmico e Presidente da ABL Marcos Vilaça e coordenação do Acadêmico Antonio Carlos Secchin, o encontro reuniu grandes representantes da arte do grafite, como Alexandra Afa, Airá O Crespo, Carlos Acme, Carlos Osório e Panmela Castro.

Marcos Vinicios Vilaça, afirma:

- Sem perder de vista a necessidade de preservação da tradição e da excelência de sua trajetória, a  Academia tem interesse em trazer para debate os saberes vários e   as manifestações artísticas que reflitam a criatividade de todos os grupos sociais. Somos uma Casa voltada para as humanidades, daí a proposta do "Seminário Brasil, brasis" de discutir temas de interesse cultural que não  figuram habitualmente na agenda acadêmica. O debate sobre “Grafitismo: A arte das ruas” faz parte dessa nossa preocupação.

O “Seminário Brasil, brasis”, patrocinado pelo Bradesco, aconteceu no dia 28 de abril, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., com entrada franca e transmissão ao vivo pelo Portal da ABL.

Saiba mais

Alexandre Afa

Alexandre Afa é executor da pintura em graffiti na cenografia do programa de televisão voltado para cultura urbana da emissora TV BRASIL, chamado “Programa Aglomerados”. Já trabalhou como Coordenador de oficina de graffiti e Educador Social no “Projeto Rebelião Cultural”, voltado para detentos do complexo penitenciário de Bangu. Com as mesmas funções, trabalhou de 2004 a 2010 em projetos voltados para oficinas e eventos culturais na Central Única das Favelas (CUFA), com a finalidade de entreter e socializar os jovens.

Confira o currículo de Alexandre Afa

Airá O Crespo

Há 10 anos atuante na Cultura de Rua, Airá o Crespo é grafiteiro, Mc e produtor cultural, com um trabalho que tende ao lado educativo da arte. Possui um forte ímpeto criativo, que o levou a criar projetos como o encontro de graffiti “Rabiscos Sem Riscos”, as festas “Mc’sgNação” e “SpraySom”, e a intervenção de arte “RuaDentro”. Participou de projetos de instituições como SESC, Museu Histórico Nacional e AfroReggae em diversos estados do Brasil e na Inglaterra, além de prestar serviços para as empresas Red Bull, Fnac e Conspiração Filmes, dentre muitas outras.

Confira o currículo de Airá O Crespo

Carlos Acme

Carlos Esquivel ou Acme, como é conhecido, é Presidente da Primeira Diretoria do Museu de Favela desde 2008.

A organização não governamental Museu de Favela – MUF é formada com a integração de moradores das comunidades de Pavão, Pavãozinho e Cantagalo do RJ. Trabalha pela realização de um plano cívico comum, que traz uma visão de futuro transformadora das condições de vida na favela, através da valorização da memória cultural coletiva e do desenvolvimento territorial e turístico.

Confira o currículo de Carlos Acme

Carlos Osório

Carlos Osório é Membro eleito do Comitê Olímpico Brasileiro e Secretário Municipal de Conservação e Serviços Públicos. No esporte, já trabalhou como Secretário-Geral da Comissão de Candidatura Rio 2016, foi Secretário-Geral do Comitê Organizador Rio 2016, Secretário-Geral do Comitê Organizador dos XV Jogos Pan-americanos Rio 2007 – CO-RIO, desde sua fundação em 2002, Diretor de Relações Internacionais do Comitê Olímpico Brasileiro, desde 2000 entre outras funções.

Confira o currículo de Carlos Osório

Panmela Castro

Panmela Castro, mais conhecida como Anarkia, é uma artista urbana originária da pichação carioca. Possui um trabalho político social que é a grande inspiração para seu trabalho artístico, que mantêm como tema principal as relações de gênero.

De forma autobiográfica, Anarkia pensa em provocar e polemizar através do processo artístico de convivência com a rua as verdades instituídas por nossa sociedade, em especial em relação ao corpo feminino, à sexualidade, à subjetividade, analisando as relações de poder, colocando a arte como o próprio estilo de vida.

Confira o currículo de Panmela Castro

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28/4/2011

19/04/2011 - Atualizada em 18/04/2011