O Secretário-Geral da Academia Brasileira de Letras, Acadêmico Geraldo Holanda Cavalcanti, representando a Presidente, Acadêmica Ana Maria Machado, participou nesta quinta-feira, dia 4 de outubro, de inauguração da biblioteca do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, e doou, em nome da ABL, 1.200 livros de literatura brasileira, de acordo com a parceria firmada com o Sistema Firjan (por intermédio do programa Sesi-Cidadania). A placa comemorativa foi descerrada pelo Vice-Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Carlos Mariani Bittencourt, um aluno de escola pública da comunidade e o Secretário-Geral.
“Estou aqui representando nossa Presidente. Afirmo que os Acadêmicos da ABL têm total interesse em colaborar com os esforços pela melhoria da educação e, por isso, trabalhamos para que as pessoas, principalmente as das comunidades mais carentes, tenham acesso aos livros. Essa é realmente uma preocupação nossa, tanto da Acadêmica Ana Maria Machado quanto dos demais confrades. Queremos ajudar na inclusão social dessas pessoas menos favorecidas. A ABL tem uma série de programações com esse objetivo e procuramos fazer com que alunos de escolas públicas possam compartilhar de nossas atividades, por intermédio das visitas guiadas. São cerca de 80 crianças ou adolescentes que passam a conhecer a história da Academia e têm a oportunidade de assistir a peças de teatro e shows de música popular, entre outras programações”, disse na solenidade Geraldo Holanda Cavalcanti.
A biblioteca inaugurada hoje fica dentro da estação Palmeiras do teleférico do Complexo do Alemão, e é a 11ª do programa criado em parceria entre a ABL e a Firjan. Elas recebem a denominação de Indústria do Conhecimento e têm por objetivo o desenvolvimento sócio, econômico e cultural das pessoas que vivem nas comunidades pacificadas pelas UPPs. Além dos livros, revistas e gibis, os usuários terão acesso à internet, a DVDs e CDs, assim como a diversas oficinas e atrações. Após a solenidade, Geraldo Holanda Cavalcanti e Carlos Mariani Bittencourt foram visitar a escola do Sesi que funciona na estação Itararé. Para isso, tiveram que pegar o teleférico, e conheceram o complexo, localizado nos bairros em torno da Avenida Brasil e da Linha Amarela, visto do alto.
“A Firjan está presente nas comunidades pacificadas para ajudar a promover a cidadania de seus habitantes. A oferta de leitura, por intermédio de uma biblioteca, é fundamental nessa proposta. A Indústria do Conhecimento é um espaço destinado a estimular práticas de leitura e pesquisa. Para isso, contamos com a parceria da ABL”, afirmou Carlos Mariani Bittencourt.
As outras dez bibliotecas instaladas em comunidades carentes pacificadas são: Providência, Andaraí, Cidade de Deus, Formiga, Macacos, Morro Azul, Tabajaras, Santa Marta, São Carlos e Borel.
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4/10/2012
04/10/2012 - Atualizada em 03/10/2012
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