A Academia Brasileira de Letras encerrou o ciclo de conferências, denominado “Entre a gramática e a linguística”, com palestra do Acadêmico, professor e filólogo Evanildo Bechara, que abordou o tema “Para quem se faz uma gramática?”. A coordenação foi do Primeiro-Secretário da ABL, Acadêmico Domício Proença Filho, e o evento aconteceu no dia 30 de abril, terça-feira, 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., 280 lugares, na sede da Academia, na Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro. A entrada foi franca.
Evanildo Bechara explicou as razões que levaram a Academia a optar pelo novo ciclo: “Abrindo um espaço na série de mesas-redondas, a ABL promoverá este ciclo de conferências, tendo como objetivo o cumprimento estatutário do cultivo da língua portuguesa. O conjunto de palestras tratará de temas oportunos da investigação do nosso idioma, bem como os novos rumos da lexicografia no Brasil, a problemática sóciolinguística da norma e inclusão social, e a relação com a gramática”.
O ciclo teve antes três palestras: dia 2 de abril, “A linguística na gramática”,com a professora Maria Helena de Moura Neves; dia 9 de abril, “O gramático, o linguista e o falante”, com o professor Ricardo Cavaliere; e dia 16 de abril, “Linguística e gramática: por que os nós?”, com o professor Carlos Eduardo F. Uchôa”.
Saiba mais
Quinto ocupante da Cadeira nº 33 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 11 de dezembro de 2000, Evanildo Bechara, nascido no Recife em 1928, é professor titular e emérito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da Universidade Federal Fluminense (UFF), atua nos cursos de pós-graduação e de aperfeiçoamento para professores universitários e de ensino médio e fundamental. É membro também da Academia Brasileira de Filologia, Sócio-correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, Doutor Honoris Causa da Universidade de Coimbra. Representa a ABL para a adoção e consolidação do Acordo Ortográfico.
Entre centenas de artigos, comunicações a congressos nacionais e internacionais, Bechara escreveu livros que já se tornaram clássicos, pelas suas sucessivas edições. Diretor da revista Littera (1971-1976) – 16 volumes publicados; da revista Confluência (1990-2005) – até agora com 30 volumes publicados. Foi eleito por um colegiado de educadores do Rio de Janeiro, com apoio da Folha Dirigida, uma das dez personalidades educacionais de 2004 e 2005. A convite da Nova Fronteira, integra o Conselho Editorial dos diversos volumes do Dicionário Caldas Aulete. Em 2005, foi nomeado membro do Conselho Estadual de Leitura do Rio de Janeiro e da Comissão para a Definição da Política de Ensino, Aprendizagem, Pesquisa e Promoção da Língua Portuguesa, iniciativa do Ministério da Educação.
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19/4/2013
19/04/2013 - Atualizada em 18/04/2013
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