Um dos mais tradicionais prêmios de arte do país, o CNI Sesi Senai Marcantonio Vilaça, comemorou no dia 12 de junho, no Museu Histórico Nacional, o lançamento do que os organizadores decidiram chamar de “edição especial”: em 2014, fará, no mesmo museu, mostra com mais de 90 artistas, selecionados ao longo de dez anos de premiações. A direção decidiu fazer uma “pausa estratégica” para remodelar o projeto. Não abrirá inscrições este ano, somente no ano que vem.
Leia a notícia na íntegra:
Prêmio de arte faz ‘pausa estratégica’ para rever modelo
Um dos mais importantes do país, Marcantonio Vilaça anuncia ‘reconfiguração’ e terá exposição em 2014 no Rio
Audrey Furlaneto
RIO - Um dos mais tradicionais prêmios de arte do país, o CNI Sesi Senai Marcantonio Vilaça terá festa hoje, às 19h30m, no Museu Histórico Nacional para lançar o que chama de “edição especial”: em 2014, fará, no mesmo museu, mostra com mais de 90 artistas que foram selecionados ao longo de dez anos de premiações.
A ideia de tal “edição especial” vem acompanhada da palavra “reconfiguração”. E, se em dez anos de vida o prêmio sagrou-se como aliado dos artistas — por ser, ao lado do Pipa, das poucas premiações de arte do país — promete agora que vai ser “diferenciado”, nas palavras de Cláudia Ramalho, diretora cultural do CNI.
— O prêmio foi lançado há dez anos, quando o contexto era outro. Eram pouquíssimas as oportunidades de os artistas se projetarem. Hoje em dia, até a feira de arte do Rio dá prêmio aos artistas — diz, referindo-se ao recém-lançado prêmio Foco, que será entregue na próxima ArtRio. — Havia carência de investimentos em arte contemporânea, e hoje, não.
A direção do prêmio, segue ela, decidiu então fazer uma “pausa estratégica” para remodelar o projeto. Não vai abrir inscrições neste ano, mas só no ano que vem, na mesma data em que inaugurar a mostra comemorativa (27 de maio).
O modelo atual — de seleção de 30 artistas e, em seguida, de cinco vencedores, que recebem R$ 30 mil cada um — deve ser revisto, diz Cláudia, sem detalhar a proposta. O que já se sabe é que as itinerâncias (exposições com os vencedores do prêmio, que chegam a viajar a sete capitais a cada edição) podem deixar de existir.
— Às vezes levar uma exposição a um Estado longínquo é muito difícil e sentimos que, talvez, seja mais proveitoso para uma capital como o Macapá, por exemplo, ter oficinas com os artistas, para estimular a produção local. Nosso foco agora é o educativo — diz.
Em dez anos, o prêmio Marcantonio Vilaça (nome que homenageia o marchand que levou o nome de artistas brasileiros a instituições e coleções internacionais) fez 27 exposições itinerantes, do Macapá e de Maceió a Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio e São Paulo.
Na primeira edição, em 2004, o prêmio teve 900 inscrições. Na última (a 4ª edição), que premiou os artistas Jonathas de Andrade, Laura Belém, Marcone Moreira, André Komatsu e Paulo Nenflídio, foram 500 inscritos.
Fonte: http://glo.bo/11a7l1O
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12/6/2013
12/06/2013 - Atualizada em 11/06/2013