A Academia Brasileira de Letras assinou nesta quarta-feira, dia 13 de março, acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) prorrogando convênio anterior com o SESI e formalizando a cooperação que, na prática, vem-se desenvolvendo há algum tempo, para o apoio à criação e manutenção de bibliotecas e estímulo à leitura de qualidade nas comunidades do Rio de Janeiro. O acordo foi assinado pela Presidente da ABL, Acadêmica Ana Maria Machado, e pelo Presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, na sala da Presidência da entidade empresarial. Participou também o Secretário-Geral da Academia, Geraldo Holanda Cavalcanti.
Com esse passo, de acordo com Ana Maria Machado, a Academia continuará colaborando com o projeto SESI-Cidadania (que tem 31 bibliotecas em operação em 30 unidades pacificadas mais a do Morro Azul) e o Projeto Indústria Criativa do Conhecimento (que possui bibliotecas em onze), e se compromete a cooperar com o aprimoramento de pessoal e com a formação de mão de obra local nas comunidades pacificadas onde existam bibliotecas criadas e mantidas pelo Sistema Firjan (SESI e SENAI). As duas entidades as criam, equipam e mantêm, atendendo aos moradores locais desde 2011. A ABL tem colaborado com os acervos.
Nesse sentido, disse também a Presidente da ABL, pelo convênio agora firmado, a Academia Brasileira de Letras se responsabiliza pela organização e coordenação de dois cursos sob o título geral de “Nas Trilhas da Literatura”, a serem ministrados, de abril a agosto deste ano, em suas dependências, pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Os alunos, em número de 100 (cem) serão selecionados pelo SESI-FIRJAN, dentro do universo dessas bibliotecas em comunidades pacificadas.
“Para atender a essa demanda de capacitação profissional na área do livro e da promoção da leitura, a Academia abrirá suas portas para que a FNLIJ realize os dois cursos, de 80 horas cada, de abril a agosto. Um versará sobre Literatura Infantil. O outro, sobre Literatura Juvenil. Grande parte dos recursos para o projeto virá da Fundação SM, uma instituição espanhola com filial em São Paulo, que num convênio de parceria com a ABL registrará essa experiência e poderá fazer dela um projeto-piloto em condições de ser replicado em outros países da América Latina”, afirmou a Presidente da ABL.
Os cursos se apoiam em know-how e experiência adquirida pela FNLIJ em sete anos de preparação de professores da rede municipal de ensino do Rio. “No caso da Academia, a Fundação agora tem como foco o aprimoramento de bibliotecários e pessoal auxiliar, procurando também apoiar o desenvolvimento profissional de moradores das comunidades pacificadas, possíveis técnicos que possam funcionar como auxiliares de bibliotecas”, concluiu a Presidente Ana Maria Machado.
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13/3/2013
13/03/2013 - Atualizada em 12/03/2013
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