O Presidente da Academia Brasileira de Letras, Acadêmico Marcos Vinicios Vilaça, e o Presidente do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), José Nascimento Junior, vinculado ao Ministério da Cultura, assinaram no dia 14 de julho, às 15h, na sede da Academia, o acordo de Cooperação Técnica para que se desenvolva a melhor forma de preservação, gestão e difusão de acervos documentais e bibliográficos.
O objetivo é agilizar o acesso de pesquisadores, professores e estudantes aos documentos e livros das bibliotecas Lúcio de Mendonça e Rodolfo Garcia, além de orientar quanto à melhor forma de preservação, gestão, valorização e difusão dos acervos documentais, bibliográficos e artísticos, com vistas à preservação da memória da ABL. Estarão presentes diversos diretores de museus do Rio de Janeiro e do país.
“Mais uma vez estaremos abrindo nossas portas à sociedade e permitindo que ela se integre cada vez mais às nossas atividades. A Academia está pronta para disponibilizar recursos humanos no desenvolvimento dessas ações. Isso permitirá que se desenvolva uma melhor forma de se preservar a memória das nossas coleções e da Academia. Temos no acervo as mais valiosas contribuições que, ao longo do tempo, foram integradas às Bibliotecas. Além, naturalmente, do acervo mobiliário e artístico que foram doados por Acadêmicos e Fundadores”, afirmou o Presidente da ABL, Acadêmico Marcos Vinicios Vilaça.
De acordo com o documento a ser assinado pelas duas instituições, caberá ao IBRAM prestar consultoria técnica aos técnicos da Academia nas ações de gestão, preservação e divulgação de suas coleções, assim como promover, em conjunto, planos de trabalho para a identificação das coleções pessoais de interesse para a Memória da Literatura Brasileira.
À ABL caberá permitir o acesso a suas instalações, como também tornar disponíveis fontes e bases de dados sobre a história da Literatura Brasileira. Outra atribuição será a de fornecer dados sobre as coleções pessoais que estão sob a guarda da Academia, assim como promover com o corpo técnico do IBRAM, planos de trabalho para a identificação das coleções pessoais de interesse do projeto.
O acordo permite, ainda, que as duas instituições estabeleçam novos campos de cooperação. O documento afirma também que o Acordo de Cooperação Técnica não exigirá transferência de recursos entre os envolvidos. Se isso vier a acontecer, será por intermédio da celebração de documento específico. A vigência será de cinco anos, a contar da data da assinatura, podendo ser prorrogada por igual período mediante a assinatura de Termo Aditivo, se for do interesse das duas instituições.
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14/7/2011
13/07/2011 - Atualizada em 12/07/2011