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ABL na mídia - Folha de Campo Grande - Jorge Caldeira afirma que Brasil é o país para liderar economia verde

 

“Quem queima florestas, queima dinheiro”.

“O Brasil é a maior base mundial da economia verde”.

“Regulamentar o mercado de carbono deveria ser a única discussão no Congresso Nacional”.

O ocupante da cadeira número 16 da Academia Brasileira de Letras (ABL) demonstrou visão e propriedade para fazer as abordagens analíticas, informativas e projeções sobre as possibilidades do país na nova realidade social e econômica que se impõe com o desafio do carbono neutro.

Caldeira foi convidado para o Chá Acadêmico da série ‘ABL na ASL: Palestras Imortais’. É um projeto da ASL, realizado em conjunto com a Setesc (Secretaria Estadual de Turismo, Esporte e Cultura), por meio da Fundação de Cultura (FCMS) e contando com as parcerias da Universidade Federal (UFMS) e Confraria Sociartista. O tema submetido a Caldeira, “As Perspectivas do Brasil no Mercado de Carbono Neutro”, tem como referência um de seus livros, ‘Brasil, Paraíso Restaurável’, que tem como coautoras a jornalista e publicitária sul-mato-grossense Luana Schabib e Marisa Sekula.

Com uma linguagem simples e objetiva, passeando por números e avaliações de diferentes indicadores, fez contundente exposição sobre a sustentabilidade, demanda mais importante do mundo, a seu ver. Citou experiências dentro e fora do Brasil, mencionando a aposta do governo de Mato Grosso do Sul com o projeto do Carbono Zero 2030. Para ele, um País que responde por 30% a 50% da produção natural de energia no mundo, mesmo ocupando uma área de apenas 8%, deveria fazer desta sua grande discussão nos ambientes institucionais e políticos de decisão.

TENDÊNCIAS

Viabilizar a disponibilidade de novas matrizes de energia para ir reduzindo ao máximo a dependência de combustíveis fósseis é um dos imperativos dos governos, salientou o escritor. Ele comentou, com farta exposição de dados, as principais tendências nesta direção, entre as quais a geração de energia solar e eólica. Cobrou investimentos em tecnologias de armazenamento e estrutura para a transição energética, pontuando ser urgente e fundamental a sistematização de programas que diminuam a emissão de gases poluentes, como já vêm ocorrendo na pecuária, uma das principais fontes deste despejo.

Caldeira aplaudiu a iniciativa da ASL com a escolha de temas que refletem preocupações estratégicas e apontam fortes impactos coletivos na sociedade. Chamaram a atenção também as perspectivas que ele apontou no eixo dos investimentos que serão propiciados pelos créditos do carbono. Ele se reportou a alguns indicadores credenciados, como os estudos da consultoria McKinsey, segundo os quais o potencial de investimentos de curto prazo pode chegar a US$ 40 bilhões. A palestra foi acompanhada por diversos acadêmicos, entre os quais o seu mediador, Rubenio Marcelo.

O Chá Acadêmico presenteou o público com atrações artísticas de alto nível: os violonistas Gabriel dos Santos e Pedro Irineu, pelo projeto ‘Movimento Concerto’, dentro da vertente ‘Música Erudita e suas Fronteiras’, parceria com a UFMS. As artistas plásticas Andréa Luz e Sônia Possi, da Confraria Sociartista, na parceria com a ASL; e para completar, os talentosos Otávio Neto (teclados) e Jr Matos (saxofone) reforçaram o toque de classe na trilha musical do evento.

Matéria na íntegra: https://folhacg.com.br/meio-ambiente/jorge-caldeira-afirma-que-brasil-e-o-pais-para-liderar-economia-verde/

06/08/2025