O destino, vendo-nos distantes,
Ele em Santa Catarina; eu em Brasília.
E, na Cidade Maravilhosa, nos aproximou
Por meio de uma grade curricular
na qual atuamos em distintos papéis.
Eu, a aluna; ele, o professor.
Nas leituras de poemas,
De mim esperava
Emergir a emoção.
Quem sabe o nobre autor
desejava observar minha reação,
Diante da mensagem implícita
Naqueles versos repletos de rimas
Capazes de me reportar aos tempos de menina,
Época em que eu chorava e sorria
Ao término de uma poesia?
Nascia, naqueles encontros acadêmicos,
Pontualmente planejados,
uma afinidade,
que ultrapassou
os muros da universidade.
A admiração só foi crescendo,
E, a cada novo estágio alcançado,
A amizade se consolida
De aluna dedicada transformei-me em colega aplicada,
que nunca de Godofredo se esqueceu…
Não à toa, cultivo, até os dias atuais, orgulho e alegr
por tê-lo como professor!
Não poderia ser diferente…
Meu olhar, ao vê-lo, não mente!
É resplandecente, já que Godofredo é gente como a gente!
Soube de sua posse na Academia Brasileira de Letras
Em 9 de junho de 2022.
ais uma vez, ressurgia o mágico número 22!
Vibrei com a notícia
Afinal, quem não quer ser aluna de um imortal?
Para mim, Godofredo,
de escritor fenomenal,
É um homem genial,
Um ser humano sensacional!
Matéria na íntegra: https://jornaldr1.com.br/deleite-linguistico-ao-querido-godofredo/
27/05/2025