Com roteiro, direção e interpretação do Acadêmico Antonio Carlos Secchin, a Academia Brasileira de Letras promoveu o recital de poesias denominado “Sete vozes de Drummond”, em comemoração ao aniversário de nascimento do poeta Carlos Drummond de Andrade, que completaria 110 anos em 2012. O evento foi realizado no dia 31 de outubro, quarta-feira, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca.
As sete vozes e os poemas que foram interpretados: A voz da infância (Infância, Procurar o quê, Ele e Aula de português); A voz da Poesia (Brinde no banquete das musas, Apelo aos meus semelhantes em favor da paz e Legado); A voz da família (Comunhão,Retrato de família e Distinção); A voz da solidão(A bruxa, Viver e Passagem da noite); A voz do amor (Memória, Caso do vestido e Amar); A voz da morte (Cemitério de bolso, Carta e Para sempre); A voz da sociedade (Canção amiga, Congresso internacional do medo, Paredão, Alta cirurgia e Retrato de uma cidade – fragmento).
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Sétimo ocupante da Cadeira nº 19, eleito em 03 de junho de 2004, na sucessão de Marcos Almir Madeira, e recebido em 06 de agosto de 2004 pelo acadêmico Ivan Junqueira, Antonio Carlos Secchin é Doutor em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1982), Professor de Literatura Brasileira das Universidades de Bordeaux (1975-1979), Roma (1985), Rennes (1991), Mérida (1999), Nápoles (2007), Paris Sorbonne (2009) e da Faculdade de Letras da UFRJ, onde foi aprovado (1993), por unanimidade, com nota máxima, em concurso público para professor titular.
Secchin orientou 24 dissertações de mestrado, 13 teses de doutorado e três pesquisas de pós-doutorado. Ministrou 48 cursos e participou de 177 bancas de pós-graduação, no país e no exterior. É membro de 42 editorias ou conselhos, no Brasil e no exterior, sobretudo de periódicos de investigação literária. Recebeu diversos prêmios, destacando-se: Primeiro lugar, categoria “ensaio”, do Instituto Nacional do Livro (1983); Prêmio Sílvio Romero, da Academia Brasileira de Letras, 1985, ambos para João Cabral: a Poesia do Menos; Prêmio Alphonsus de Guimaraens, da Fundação Biblioteca Nacional (2002); Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras (2003); Prêmio Nacional do PEN Clube do Brasil (2003), atribuídos a Todos os Ventos como melhor livro de poesia.
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19/10/2012
19/10/2012 - Atualizada em 18/10/2012