Todo brasileiro traz na alma e no corpo a sombra do indígena ou do negro.
Gilberto Freyre
No dia 19 de julho, às 16 horas, a Academia Brasileira de Letras irá promover Sessão de honra em homenagem à memória de Gilberto Freyre, escritor pernambucano que soube expôr a miscigenação como identificador do brasileiro.
Descendente de senhores de engenho, Freyre escreveu a obra Casa-Grande e Senzala (1933). Sucesso editorial, o livro foi traduzido para várias línguas e se tornou monumento cultural e literário do país.
"A casa-grande do engenho que o colonizador começou, ainda no século XVI, a levantar no Brasil - grossas paredes de taipa ou de pedra e cal, telhados caídos num máximo de proteção contra o sol forte e as chuvas tropicais - não foi nenhuma reprodução das casas portuguesas, mas expressão nova do imperialismo português. A casa-grande é brasileirinha da silva."
Trecho de Casa-Grande e Senzala