No sábado (28), a partir das 22 horas, a Rede TV irá reprisar o Programa Amaury Jr. sobre a Academia Brasileira de Letras. O apresentador conversou com escritores, poetas e jornalistas que estão entre os 40 membros do Quadro Efetivo da instituição, participou do tradicional chá da quinta-feira, conheceu obras e artefatos raros.
Entre um bolo de rolo e outras delícias, a entrevista com os acadêmicos Marcos Vinicios Vilaça, presidente da instituição, Arnaldo Niskier, Carlos Nejar, Moacyr Scliar, Nélida Piñon, Carlos Heitor Cony e Marco Maciel virou um bate-papo descontraído. Ao ser perguntado sobre qual era a atividade da ABL, Vilaça declarou:
A Academia zela pela língua e defende a cultura. (...) Discute questões rigorosamente de letras literárias e discute as questões que são inerentes às humanidades. A atividade da Academia é múltipla.
O fardão e as atividades disponíveis na Casa, como visita guiada e ciclos de conferências, foram explicados por Arnaldo Niskier. Acompanhado pelo ex-secretário de Educação do Rio de Janeiro, o poeta Carlos Nejar declamou em versos sua vocação literária.
Eu sou poeta de menino.
Mas a poesia,
na verdade,
é que escolhe a gente.
Moacyr Scliar opinou sobre as tendências da língua portuguesa vistas através de livros de ficção e textos de ensaios antes da escritora Nélida Piñon reforçar sua crença no Brasil e estabelecer uma comparação curiosa. Amaury Jr. conversou com o jornalista Carlos Heitor Cony sobre a eleição do Cristo Redentor como uma das "Sete Maravilhas do Mundo" e encerrou as entrevistas com a divergência de opiniões entre Machado de Assis e Joaquim Nabuco mencionadas pelo senador Marco Maciel.
O apresentador ainda folheou raridades como a edição original de Os Lusíadas, de Luís de Camões, datada de 1572, a primeira edição de "Os Sertões", de Euclides da Cunha, e Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, assinado pelo próprio e impresso em papel bíblia.
27/07/2007 - Atualizada em 26/07/2007
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