O Acadêmico e historiador José Murilo de Carvalho, sexto ocupante da Cadeira 5 da Academia Brasileira de Letras, lançou, na Travessa Leblon, o livro Jovita Alves Feitosa: voluntária da pátria, voluntária da morte. Aconteceu, ainda, o lançamento do livro Diálogos Makii de Francisco Alves de Souza: manuscrito de uma congregação católica de africanos Mina, 1786, de Mariza de Carvalho Soares (org.). As duas obras foram aditadas pela Chão.
O evento, foi realizado no dia 4 de julho, no auditório da Livraria Travessa – Shopping Leblon (Avenida Afrânio de Melo Franco, 290, loja 205), contou com bate-papo e sessão de autógrafos com os autores e a mediação de Keila Grinberg, da Unirio.
Segundo os editores, José Murilo de Carvalho reproduz e analisa uma série de documentos da época da Guerra do Paraguai. Entre esses escritos, estão reproduzidas uma pequena biografia datada de 1865 (que inclui uma entrevista com Jovita), notícias de jornal, um depoimento dado à polícia, o atestado de óbito, diversos poemas escritos em sua homenagem, fotografias. “Estudando os limites entre fato e mito, o autor busca entender os sonhos e a luta da voluntária”.
José Murilo de Carvalho é historiador e cientista político, professor emérito da UFRJ, Doutor Honoris Causa pela Universidade de Coimbra e membro das academias brasileiras de Letras e de Ciências. Nasceu em Minas Gerais em 1939, completou o bacharelado na UFMG e o doutorado na Universidade de Stanford, Estados Unidos.
Foi professor visitante e pesquisador nas universidades de Oxford, Londres, Leiden, Stanford, California-Irvine e na École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris). Organizou quinze livros e é autor de doze, entre os quais A construção da ordem - Teatro de sombras (1996), Os bestializados (1987), A formação das almas (1990), D. Pedro II (2007) e O pecado original da República (2017).
27/06/2019