A Academia Brasileira de Letras e o Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Salamanca, da Espanha, realizaram, com a participação de Acadêmicos, entre eles a Presidente da ABL, Ana Maria Machado, e escritores e autoridades espanholas, entre elas o Diretor do Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Salamanca, Gonzalo Gómez Dacal, Jornada Literária sobre o escritor, poeta e filósofo espanhol Miguel de Unamuno. O evento aconteceu no dia 7 de novembro, quarta-feira, na Sala José de Alencar, na sede da ABL, Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Centro, Rio de Janeiro. As conferências começaram às 14 horas e foram abertas ao público.
Da jornada participaram brasileiros e espanhóis integrados nas atividades programadas para todo o dia. A abertura teve a Presidente da Academia, Acadêmica Ana Maria Machado, responsável pela apresentação, juntamente com o Diretor do Centro de Estudos Brasileiros, Doutor Gonzalo Gómez Dacal. A programação da jornada foi a seguinte: 12 às 14 horas – Reunião de trabalho e almoço; 14 às 16 horas – Primeira sessão, coordenação do Acadêmico Evanildo Bechara, apresentação da Presidente da ABL, Acadêmica Ana Maria Machado, e do Diretor do Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Salamanca, Doutor Gonzalo Gómez Dacal, e as participações da Professora Doutora María Isabel Toro Pascua e do Acadêmico Marco Lucchesi; das 16 às 17h30min – Segunda sessão, coordenação da Acadêmica Nélida Piñon e participações do Professor Doutor Gonzalo Gómez Dacal e do Acadêmico Eduardo Portella. O encerramento foi logo a seguir.
Saiba mais
Miguel de Unamuno y Jugo foi um escritor, poeta e filósofo espanhol. Nasceu em Ronda del Casco Viejo (Bilbao) e faleceu em Salamanca. É considerado a figura mais completa da Generación del 98, um grupo constituído por nomes como Antonio Machado, Azorín, Pío Baroja, Ramón del Valle-Inclán, Ramiro de Maetzu, Angel Ganivet, entre outros. Estudou na Universidade de Madri onde formou-se no curso de Filosofia e Letras e, mais tarde, obteve a cátedra de grego na Universidade de Salamanca. Dez anos depois, foi nomeado reitor da Universidade Salmantina. Destacou-se, também, pelos sucessivos ataques à monarquia de Afonso XIII, de Espanha. De 1926 a 1930, viveu no exílio, primeiro nas Ilhas Canárias e, depois, na França, de onde somente voltou depois da queda do General Primo de Rivera. Mais tarde, o General Francisco Franco afastou-o novamente da vida pública, por causa das críticas contundentes feitas ao General Millán Astray, acabando por passar seus últimos dias de vida numa casa em Salamanca.
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7/11/2012
29/10/2012 - Atualizada em 29/10/2012