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Jornalista e escritor Zuenir Ventura faz na ABL a terceira conferência do ciclo “A crônica e a cidade”

 

O ciclo de conferências do mês de outubro da Academia Brasileira de Letras “A crônica e a cidade”, sob coordenação do Acadêmico Ivan Junqueira, debaterá em sua terceira palestra o tema “Um gênero democrático”, com o jornalista e escritor Zuenir Ventura. O evento está programado para o dia 15, terça-feira, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., na sede da Academia, na Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca. O ciclo terá mais uma conferência no mês de outubro: dia 22, com João Cezar de Castro Rocha e o tema “Crônica como gênero da ágora brasileira”.

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O palestrante

Zuenir Ventura é bacharel e licenciado em Letras Neolatinas, jornalista, escritor e ex-professor da UFRJ e da Escola Superior de Desenho Industrial da UERJ. Seu livro 1968 - o ano que não terminou está na 46ª edição e serviu de inspiração para a minissérie “Os anos rebeldes”, produzida pela TV-Globo, e para o documentário “O homem que disse não”, do cineasta francês Olivier Horn.

Cidade partida, um livro-reportagem sobre a violência no Rio, ganhou o Prêmio Jabuti e foi traduzido na Itália. O Acre de Chico Mendes, uma série investigativa que lhe valeu os Prêmios Esso de Jornalismo e o Vladimir Herzog de reportagem, foi transformada em livro. Escreveu ainda O Rio de J. Carlos; Inveja – Mal Secreto; Crônicas de um fim de século; Minhas histórias dos outros; Um voluntário da pátria; e 1968 – O que fizemos de nós, um dos finalistas do Prêmio Jabuti.

Em 2008, Zuenir Ventura foi escolhido por um júri de 500 colegas de profissão como um dos cinco jornalistas que “mais se destacaram nos últimos 30 anos na defesa dos direitos humanos na mídia brasileira”, recebendo por isso um troféu especial da ONU. No cinema, participou como roteirista dos documentários A semana de 22, de Geraldo Sarno; Que país é esse?, de Leon Hirzman; 3 Antônios & 1 Jobim, de Dodô Brandão; além de Um dia qualquer e Paulinho da Viola - Meu tempo é hoje, ambos em pareceria com Izabel Jaguaribe. Seu livro mais recente é o romance Sagrada Família. Também assina uma coluna no jornal O Globo.

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10/10/2013

10/10/2013 - Atualizada em 09/10/2013