“No tempo do Barão” foi o tema da palestra de abertura do ciclo de conferências “Centenário de morte do Barão do Rio Branco”, realizado pela Academia Brasileira de Letras. O ciclo tem a coordenação do Acadêmico e embaixador Alberto da Costa e Silva, que foi o responsável também pela primeira palestra. O evento aconteceu no dia 31 de julho, terça-feira, 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., 280 lugares, na sede da Academia, na Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro.
O ciclo terá mais três palestras, todas no mês de agosto, sempre às terças-feiras, no mesmo local e horário: dia 7 – “Rio Branco, o jornalista”, com o Acadêmico e jornalista Cícero Sandroni; dia 14 – “Rio Branco, o Acadêmico”, com o Acadêmico Alberto Venancio Filho; e dia 21 – “Rio Branco, os livros e os mapas”, com o jurista e diplomata Rubens Ricupero.
Os Ciclos de Conferências da ABL, com entrada franca e transmissão ao vivo pelo Portal, têm patrocínio da Petrobras.
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Alberto da Costa e Silva
O Acadêmico Alberto da Costa e Silva é o quarto ocupante da Cadeira nº 9 da ABL, eleito em 27 de julho de 2000. Nasceu em São Paulo em 12 de maio de 1931. Diplomou-se pelo Instituto Rio Branco em 1957. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa em Letras pela Universidade Obafemi Awolowo (ex-Universidade de Ifé), da Nigéria, em 1986. Foi Professor, nos anos de 1971 e 1972, do Curso de Aperfeiçoamento de Diplomatas do Instituto Rio Branco, Presidente da Banca Examinadora do Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco, de 1983 a 1985, e Vice-Presidente, de 1995 a 2000. É Sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia Portuguesa da História e da Real Academia de História, da Espanha.
Barão do Rio Branco
Segundo ocupante da Cadeira número 34 da Academia Brasileira de Letras, José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, foi eleito para a ABL em 1º de outubro de 1898. Foi diplomata, advogado, geógrafo e historiador. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Recife. Exerceu o cargo de Ministro das Relações Exteriores durante os mandatos dos Presidentes Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca. Rio Branco nasceu no Rio de Janeiro no dia 20 de abril de 1845 e faleceu na mesma cidade em 10 de fevereiro de 1912. Escreveu diversas obras, entre elas Memórias brasileiras, História militar do Brasil, Efemérides brasileiras e Episódios da Guerra do Prata. Atuou ativamente nas questões de fronteiras. Em 1894, defendeu os interesses brasileiros contra a Argentina. Em 1900, resolveu a pendência do Brasil com a Guiana Francesa sobre a região do Amapá, recebendo, por isso, o título de Barão. Em 1902, negociou com a Bolívia o direito do Brasil sobre o Acre.
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31/7/2012
25/07/2012 - Atualizada em 24/07/2012