A Academia Brasileira de Letras manifesta a mais sentida solidariedade aos médicos deste país.
Aos que não faltam ao juramento de Hipócrates. Aos que combatem o descaso da necropolítica. Aos que arriscam a própria vida, num cenário sem insumos, sem dignidade e sem o mínimo de uma política sanitária.
A falta de oxigênio ficará na história. Como ferida aberta.
Símbolo do descaso e do abandono.
E, no entanto, vocês exercem uma tarefa imensa.
Melhor não precisassem de virtudes heroicas.
Mas, em tanta escuridão, o sacrifício de vocês brilha como o sol.
15/01/2021