O Brasil vive a maior crise sanitária de sua História. O número de contaminações e de mortes cresce de modo avassalador. Não podemos negar a realidade trágica na qual nos encontramos, nem tampouco aceitá-la como um destino irreversível. Devemos agir com eficácia e prontidão para recuperar o tempo perdido.
As instituições republicanas e a sociedade civil devem corresponder à altura de sua missão: defender protocolos sanitários, com a devida coragem para implementá-los; oferecer campanhas de informação nacional; propiciar a vacinação em massa; defender o SUS, a Universidade e os centros de excelência e de pesquisa.
A economia e a saúde pública são aliadas, não inimigas. Investir no maniqueísmo "vida versus economia", implica desrespeito à Constituição de 88 e à Declaração Universal dos Direitos do Homem, de que Austregésilo de Athayde foi coautor e signatário.
Em breve, chegaremos a 300 mil mortes. Não permitamos que esses números cresçam. O veredito do tribunal da História será irrecorrível.
17/03/2021