O Presidente da Academia Brasileira de Letras, Acadêmico e escritor Marco Lucchesi, e o Secretário-Geral, Acadêmico, diplomata e historiador Alberto da Costa e Silva, e Acadêmicos, recepcionaram, no Salão Nobre do Petit Trianon, o Rei de Ifé, Adéyeye Ènitán Ogunwusi Ojaja II, que, pela primeira vez, veio ao Brasil, terça-feira, dia 12 de junho.
Sua Majestade chegou à ABL acompanhado de seus irmãos príncipes e de 40 integrantes de sua comitiva oficial, e foram recebidos, também pela Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais. Durante seu discurso disse que o escritor Wole Soyinke, Prêmio Nobel de Literatura de 1986, ficara na Nigéria, a pedido do Presidente (Muhammadu Buhari): “Soyink estava no aeroporto quando recebeu um telefonema e cancelou a viagem”, afirmou em um momento de seu discurso de cerca de uma hora.
Antes, Óòni recebeu das mãos do Acadêmico Alberto da Costa e Silva, que fora durante anos embaixador do Brasil em diversos países do continente africano, as “Palmas Acadêmicas”, a maior honraria concedida pela ABL e somente entregue a Chefes de Estado, Embaixadores, Ministros, Presidentes de Altas Associações Culturais, por serviços prestados às letras, ciências, artes e aproximação cultural dos povos e grandes escritores: “Óòni tem um significado especial pela presença espiritual forte dos yorubás na vida dos brasileiros. Adéyeye é uma espécie de papa na Nigéria e fora dela”, disse o Acadêmico.
13/06/2018