A Academia Brasileira de Letras deu continuidade ao seu ciclo de conferências do mês de setembro, intitulado “Teledramaturgia: a reinvenção de um gênero”, sob coordenação-geral da Acadêmica e escritora Ana Maria Machado e coordenação do Acadêmico e jornalista Zuenir Ventura. A segunda palestra, com Fernanda Montenegro, foi A atriz como intérprete de si mesma. O evento aconteceu na terça-feira, dia 13 de setembro, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca.
Foram fornecidos certificados de frequência.
O ciclo terá mais três palestras, sempre às terças-feiras, no mesmo local e horário, com os seguintes dias, conferencistas e temas, respectivamente: dia 20, Artur Xexéo, A época de ouro, e Mauro Alencar, Literatura e teatro: fontes inspiradoras; e 27, João Emanuel Carneiro, A virada do jogo.
Saiba mais:
Fernanda Montenegro, nome artístico de Arlette Pinheiro Esteves Torres (Rio de Janeiro, 16 de outubro de 1929), é uma das mais importantes atrizes brasileiras.
Considerada tanto pelo público quanto pela crítica como uma das destacadas damas dos palcos e da dramaturgia no Brasil de todos os tempos, foi a primeira latino-americana indicada ao Oscar de melhor atriz, por seu trabalho em Central do Brasil (1998). Além disso, a primeira brasileira a ganhar o Emmy Internacional por sua atuação em Doce de Mãe (2013).
Em 2016, traduziu as narrações de Judi Dench na Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos "Rio 2016".
Dentre os inúmeros prêmios nacionais e internacionais que recebeu em seus mais de sessenta anos de carreira, em 1999 foi condecorada com a maior comenda civil do país, a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito, "pelo reconhecimento ao destacado trabalho nas artes cênicas brasileiras", entregue pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Em 2013, foi eleita a 15ª celebridade mais influente do Brasil pela revista Forbes.
06/09/2016
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