O jurista e diplomata Rubens Ricupero foi o palestrante da última conferência do ciclo “Centenário de morte do Barão do Rio Branco”, realizado pela Academia Brasileira de Letras. O ciclo teve a coordenação do Acadêmico e embaixador Alberto da Costa e Silva. O evento aconteceu no dia 21 de agosto, terça-feira, 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., 280 lugares, na sede da Academia, na Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro.
Os Ciclos de Conferências da ABL, com entrada franca e transmissão ao vivo pelo Portal, têm patrocínio da Petrobras.
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Alberto da Costa e Silva
O Acadêmico Alberto da Costa e Silva é o quarto ocupante da Cadeira nº 9 da ABL, eleito em 27 de julho de 2000. Nasceu em São Paulo em 12 de maio de 1931. Diplomou-se pelo Instituto Rio Branco em 1957. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa em Letras pela Universidade Obafemi Awolowo (ex-Universidade de Ifé), da Nigéria, em 1986. Foi Professor, nos anos de 1971 e 1972, do Curso de Aperfeiçoamento de Diplomatas do Instituto Rio Branco, Presidente da Banca Examinadora do Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco, de 1983 a 1985, e Vice-Presidente, de 1995 a 2000. É Sócio Correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia Portuguesa da História e da Real Academia de la História, da Espanha.
Rubens Ricupero
Rubens Ricupero nasceu em São Paulo em 1º de março de 1937. É Bacharel pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e diplomata formado pelo Instituto Rio Branco. Assessor internacional do presidente-eleito Tancredo Neves, acompanhou-o na viagem ao exterior em 1985, sendo nomeado Subchefe da Casa Civil da Presidência da República, onde permaneceu como Assessor Especial do Presidente José Sarney. Em 1987, tornou-se Embaixador junto às Organizações das Nações Unidas em Genebra, inclusive o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT). Embaixador nos Estados Unidos da América (1991-1993), deixou o posto ao ser nomeado Ministro do Meio Ambiente e da Amazônia Legal no governo do Presidente Itamar Franco (1992-1994). Sucedeu como Ministro da Fazenda a Fernando Henrique Cardoso, dando continuidade ao Plano Real de estabilização econômica iniciado pelo antecessor. Correspondeu à sua gestão a preparação e o lançamento da nova moeda, o Real, em 1º de julho de 1994. Foi professor de Teoria das Relações Internacionais da Universidade de Brasília e de História das Relações Internacionais do Brasil do Instituto Rio Branco. Publicou muitos livros sobre história e relações internacionais, desenvolvimento econômico e comércio mundial, entre os quais diversos estudos biográficos do Barão do Rio Branco. É colunista do jornal Folha de São Paulo.
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21/8/2012
15/08/2012 - Atualizada em 14/08/2012