A celebração foi no Amarelinho. Ali, no tradicional botequim da Cinelândia, Ruy Castro reuniu a mulher, a também escritora Heloísa Seixas, e os mais chegados para festejar o fato de seu mais recente livro, “O ouvidor do Brasil: 99 vezes Tom Jobim” (Cia das Letras) ser escolhido como Livro do Ano pelo Prêmio Jabuti. A cerimônia chegou à sua 67ª edição na noite da última segunda-feira (27), sendo realizada pela primeira vez no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em razão de a cidade ser este ano a Capital Mundial do Livro.
Ruy tem mesmo razões para celebrar, e elas vão além da sua notória excelência como biógrafo e escriba. O escritor foi agraciado com um prêmio no valor de R$ 70 mil com direito a participar ainda da Feira do Livro de Londres no ano que vem. A noite teve ainda Ana Maria Machado celebrada como grande personalidade do evento.
A premiação reconheceu também os méritos de dois grandes da Literatura. Armando Freitas Filho (1940-2024) levou postumamente a melhor na categoria Poesia pela coletânea “Respiro” (Cia das Letras).E Tony Bellotto saiu do Municipal com a merecida estatueta a “Vento em setembro” (Cia das Letras), vencedor na categoria Romance Literário.
Com quase quatro horas de duração, a cerimônia foi apresentada pelos atores Marisa Orth e Sílvio Guindane. Com um total de 4.530 obras inscritas, a premiação contemplou títulos em 23 categorias divididas em quatro eixos: Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação.
Créditos: Christovam de Chevalier (texto) e Cristina Granato (imagens)
Matéria na íntegra: https://newmag.com.br/literatura-em-festa-2/
28/10/2025