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"Brasil, brasis" detalha a língua falada do povo

 

Antes de partir definitivamente para Pasárgada, Manuel Bandeira deixou registrado em "Evocação do Recife" a defesa para a língua do povo.

Nos versos Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil / Ao passo que nós / O que fazemos / É macaquear / A sintaxe lusíada, o poeta atenta para um viés antropológico, cultural e social que é o tema central da quarta edição do "Brasil, brasis".

Sob a coordenação do acadêmico Evanildo Bechara, dia 24/7, às 17h30, Dino Preti, Heloisa Buarque de Holanda e Hudinilson Urbano debatem "Linguagens da periferia urbana" no Teatro R. Magalhães Jr.

O evento terá entrada franca e transmissão ao vivo pelo portal da ABL.

 

Saiba mais:

Dino Preti

Professor titular de Língua Portuguesa da Univ. de São Paulo e da Pontifícia Univ. Católica de São Paulo.

Publicações: Tem 27 publicações, entre livros e coletâneas organizadas.

Prêmios: Prêmio Jabuti de Ciências Humanas com a obra A linguagem proibida.

É coordenador de uma pesquisa de língua oral culta, em São Paulo, com uma equipe de 12 lingüistas de várias instituições universitárias brasileira, o Projeto da Norma Lingüística Urbana Culta (NURC/SP), com 315 horas gravadas na capital.

Estudos sobre o material recolhido e sua interação com a língua escrita estão publicados na coleção “Projetos Paralelos-NURC/SP”, cujo último volume, nº 9, (Cortersia verbal) acaba de ser lançado.

A coleção reúne estudos do coordenador e de pesquisadores do Projeto.

Heloisa Buarque de Hollanda

Professora Titular de Teoria Crítica da Cultura da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É coordenadora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea/Fórum de Ciência e Cultura/UFRJ, diretora d´O Instituto Projetos e Pesquisa e da Aeroplano Editora Consultoria Ltda bem como curadora do Portal Literal.

Foi também diretora da Editora UFRJ e do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. Dirigiu o Programa Culturama, na TVE, Café com letra (Rádio MEC) e os documentários cinematográficos: Dr. Alceu, Joaquim Cardozo e Xarabovalha, o teatro independente nos anos 70.

Tem inúmeros artigos e livros nas áreas arte, literatura e políticas culturais. entre eles, os mais recentes são: As melhores crônicas de Rachel de Queiróz (2005), Asdrúbal Trouxe o Trombone: memórias de uma trupe solitária de comediantes que abalou os anos 70 (2004), Puente, Pontes (2003) e Guia Poético do Rio de Janeiro (2001).

Hudinilson Urbano

Doutor na área de Filologia e Língua Portuguesa (FFLCH) e Bacharel em Ciências Jurídicas e  Sociais (Direito) pela Universidade de São Paulo (USP).

Dedica-se ao estudo específico da língua falada e da relação fala/escrita, com participação ativa dentro do Projeto NURC/SP (Núcleo USP) e Projeto da Gramática do Português Falado do Brasil.

Nos dois projetos realizou e publicou, individualmente ou em co-autoria, pesquisas sobre estratégias, mecanismos e marcas de produção do texto oral. Orienta pós-graduandos em nível de mestrado e doutorado.

Obra individual: Oralidade na Literatura (o caso Rubem Fonseca).

 

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18/7/2008

18/07/2008 - Atualizada em 17/07/2008