Ingrid e Gloria
POBRES MULHERES estas -Gloria, Ingrid, Consuelo e Clara-, cujos destinos foram atravessados pela crueldade do terrorismo. Passaram anos na selva, presas entre seus algozes, deixando um rastro de saudades e de amarguras que vão desde a viuvez no exílio aos maridos assassinados, filhos seqüestrados e famílias com o cotidiano das incertezas sobre a vida, o estado de saúde e o tratamento dos guerrilheiros com os seqüestrados. Inserir esses fatos como parte de um estilo normal do jogo político é atribuir valores a um simples exercício do terrorismo. É, no mínimo, uma velada solidariedade com esse modo de tortura.